Eu fico com o que somos.
Do que fomos, já não resta
Quase nada, a não ser
Marcas de passos no chão,
Perfumes de amanhecer
Ruídos de fim de festa.
Não quero olhar pela fresta
E ver o que está guardado
Nalgum lugar impossível,
Vencido, inacessível,
Porque são fantasmas híbridos
Daquilo que nos restou.
Eu fico com o que somos
Após todos esses anos:
Passos muito mais pesados
Mas bem menos apressados
Pelo chão que conhecemos
Num cenário que mudou.
O teu rosto envelhecido,
Diante do meu, tão marcado;
Olhares que se desvendam.
O resto, é só o passado
Na prateleira esquecido,
Por trás do espelho rachado.
Meus cumprimentos, Ana. Li, reli e farei isso outras vezes mais. Vejo aqui um show poético de sublime beleza com perfis de profunda nostalgia. Aplausos, amiga.
ResponderExcluirSimples assim! SOMOS e isto é o que importa. Com todo o seu lirismo.
ResponderExcluirQue coisa mais linda,Ana! Bela decisão ficar com o que e como realmente somos e estamos! beijos, chica
ResponderExcluirGostei muito do poema! Está fantástico *-*
ResponderExcluirr: Oh, que máximo
Poema sublime. Parabéns... Adorei
ResponderExcluirHoje : Banho de Amor em Serenas Águas. {Poetizando e Encantando}
Bjos
Votos de uma boa noite e um óptimo fim de semana.
Oi flor poema lindo bjs
ResponderExcluirAna,
ResponderExcluirQue poema mais
sentido e profundo.
Encantada desejo uma feliz domingo.
Bjins
CatiahoAlc.
Oi Ana, eu também prefiro o hoje, ficar preso ao passado não traz nada de positivo e olhar o futuro causa ansiedade.
ResponderExcluirAmei seu poema, lindo e profundo.
Boa semana,beijos,Vi
O passado é passado. Só nos resta aceitar o que somos e quem somos. Um belo poema cheio de lucidez…
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Olá Ana
ResponderExcluirBelo poema, bjs querida.