witch lady

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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Morgan Freeman



Alguns pensamentos do grande ator Morgan Freeman:






"Esquecer é mais difícil que perdoar. O que não torna o perdão um exercício fácil.
O perdão significa riscar uma linha separando o presente e o futuro das faltas passadas
e determinar que não se voltará para trás dessa linha, e que aqueles erros não serão mais repetidos."



"O dia em que pararmos de nos preocupar com Consciência Negra, Amarela ou Branca e nos preocuparmos com Consciência Humana, o racismo desaparece."




"Se você não está rindo de si mesmo, alguém vai estar rindo de você."






"Gosto de interpretar a mim mesmo. Quer dizer que sou aceito como um bom ator. Mas é só o que sou. Sou chamado o tempo todo para fazer discursos, mas sempre recuso. Não sou bom nisso, sou bom em fingir que estou fazendo isso. Gostaria de ser um físico teórico, talvez. É possível que vivamos num universo paralelo. Pense nisso: não é fascinante?"



"Eu sempre digo a meus filhos, as pessoas vão passar por cima de você. Mas se você continuar lutando, alguém vai sempre, sempre lhe dar uma mão. Mas você tem que continuar dançando, você tem que manter os pés em movimento."




"Dr. Martin Luther King não é um herói negro. Ele é um herói americano."





"Detesto a palavra homofobia. Não é um medo. Você não está assustado. Simplesmente você é o idiota."









Planeta Casa: Quente!...




O ano de 2014 foi apontado como o mais quente de todos os tempos. Planeta casa precisando de cuidados... após tantos desmandos com seus cômodos, ele finalmente está dando sinais de cansaço... se eu pudesse (e soubesse como), ia lá para fora e fazia uma dança da chuva.  Mas não vai adiantar, pois não há nuvens.

Espero poder acordar com o barulhinho da chuva no telhado, em uma manhã fresca e perfumada, com cheirinho de terra molhada. Espero poder olhar da janela e ver as plantinhas do meu jardim, hoje ressecadas e tristes, com seus rostinhos voltados para o céu e sorrindo em agradecimento. Não tenho água suficiente para dividir com elas, e vê-las secando, ver a terra farinhenta feito areia, me dá uma enorme tristeza...

Os passarinhos fugiram todos. As frutas apodreceram no comedouro, sem ter quem as comessem. Ouço o canto deles na mata, sob as árvores, onde é mais fresco. Eles não se atrevem a cruzar os céus com esse calorão, debaixo desse sol. Só dão o ar da graça no finalzinho da tarde, e mesmo assim, por pouco tempo.

A limpeza da casa também fica comprometida, já que não posso usar muita água. Será que alguém aí já parou para pensar no que vai acontecer se ela realmente acabar de vez?...

Enquanto isso, balões cruzam os céus com suas tochas acesas. As matas secas aqui embaixo tremem de medo quando eles passam.



Sentindo na Pele




Na última sexta-feira, o Jornal Nacional começou falando das mudanças climáticas em curso no mundo. Enquanto eu assistia, parecia-me que estava fazendo parte de algum daqueles filmes de ficção que falam sobre o fim do mundo, da falta d'água no planeta. De repente, eu me dei conta de que não era um filme: está acontecendo.

Antes, quando escutávamos algo sobre este assunto, a maioria dos verbos estavam no passado. Atônita, percebi na última sexta-feira que eles estavam todos no presente. Um grupo de cientistas criou um gráfico que vai de um a quatro a fim de medir a intensidade das mudanças climáticas, sendo que o nível um é o nível mais ameno, e o quatro, o mais crítico, que implica extinção de espécies, aquecimento global e falta de água. Bem, como num pesadelo, descobri que estamos no nível quatro.

O ano de 2014 foi o mais quente da história, e parece que 2015 não vai perder o recorde. Vivo em Petrópolis, cidade serrana conhecida pelo clima ameno e pela boa qualidade de sua água; na minha varanda, neste exato momento - 11:38 da manhã - o termômetro marca trinta graus à sombra, e a água das minas que abastecem as casas em minha rua, está secando. Temos pouquíssima água. A chuva que estava prevista para cair por aqui na próxima quarta-feira, não está mais lá na previsão do tempo; foi substituída pelo anúncio de chuva leve na quinta-feira à tarde. 

Passeando em Itaipava no último domingo, nos sentamos para tomar um sorvete e beber água. Enquanto eu tomava a água mineral gelada, fiquei pensando se poderemos desfrutar deste prazer em um futuro próximo... porque as mudanças climáticas e suas consequências já não fazem mais parte de histórias que "cientistas loucos" como James Lovelock e Tim Flannery contavam sobre o futuro: elas estão aqui. Está acontecendo.





sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

FLOR




O olhar da criança
Pousou sobre as  pétalas,
Enquanto, encantada,
Ela anunciou: "Flor!"

Nos lábios rosados,
Um riso espontâneo.

A mãe corrigiu-a:
"Crisântemo!"
O riso murchou.

O olhar ansioso 
Por mais descobertas,
Pousou noutras pétalas,
E ela, encantada,
Ainda tentou: "Flor!"

A mãe, sempre atenta,
Querendo ensinar
Sobre as diferenças,
Logo consertou: "Margarida!"

Morreu o sorriso
No rosto da criança,
Cessou a magia
De ver só a flor
Nos jardins da vida.




quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Entre as Coisas mais Lindas do Mundo...




Perdão e Esquecimento





Perdão e Esquecimento

Ao ser indagado sobre quantas vezes devemos perdoar aos nossos ofensores, Jesus foi bem claro: “Setenta vezes sete.” Mas até mesmo esta conta é um número finito: 490. E com toda certeza, ele baseou este número em uma representação simbólica daquilo que ele mesmo faria – e qual de nós pode igualar-se a ele? Na oração que deixou para nós, ele continua: “Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos aos nossos ofensores”, ou em outra versão, “Perdoai as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores." Mas em nenhum momento, ele disse: “Esqueçais as nossas dívidas assim como nós nos esquecemos dos nossos devedores.”  E foi ele mesmo que expulsou os vendilhões do templo (os oportunistas) à gritos e pontapés. Por mais que ele amasse a todos igualmente, Jesus sabia muito bem que existem pessoas e pessoas...

Jesus sabia muito bem que quem perdoa, não esquece. Lá no fundo da alma, no âmago do ser, aquele que foi traído, ferido, enganado ou caluniado, especialmente quem o foi mais de uma vez pelas mesmas pessoas, não pode esquecer-se deste fato. E mesmo que, por razões íntimas, sejam elas feitas de convicções religiosas ou do mais puro sentimento de amor, quando perdoam, as pessoas se lembram; nós nos lembramos. Porque, como circula em uma frase de filosofia Facebookeana, “perdoar não é sofrer de amnésia.”

Mas existe uma grande diferença entre não esquecer e guardar rancor. O rancor, o ódio, a raiva, são sentimentos destrutivos. Quando eu os sinto, eu procuro observá-los, entender suas causas e conversar com eles até que eu os tenha sob meu controle. Acredito que tentar soca-los debaixo de uma falsa capa de perdão e esquecimento poderá torna-los ainda mais fortes e nocivos, prejudicando até mesmo a minha saúde física e mental. E dizer a alguém “Eu te perdoo” sem que isso seja verdadeiro, é mentir. Mentir para si mesmo e para a pessoa em questão.

Tudo o que vivemos faz parte de nosso aprendizado, da nossa experiência, e não deve ser esquecido, porém, entendido, assimilado. Se uma pessoa me fere hoje, e amanhã, e depois de amanhã, qual o sentido em continuar expondo-me a ela deliberadamente, já sabendo de quais atitudes esta pessoa é capaz? Afasto-me dela. Observo-a. Dou-lhe um tempo para que ela evolua em seu próprio ritmo, sem tentar impor-lhe as minhas convicções mas sem submeter-me aos seus desmandos. E não o faço por razões falsamente altruístas, mas porque assim estarei protegendo a mim mesma. Se eu achar que aquela pessoa realmente vale a pena, digo a ela os motivos pelos quais estou me afastando. Caso contrário, não digo nada.

Aprendi que de nada adianta tentar modificar os outros, pois cada um acredita naquilo que está pronto a acreditar, e vive conforme suas próprias crenças e experiências. Tentar impor as minhas ideias e convicções – que podem muito bem estarem erradas - só vai fazer com que eu perca meu tempo. Mas eu também acredito que um dia todo mundo acaba percebendo os próprios erros e agindo a fim de consertá-los. Eu mesma sei que tenho muitos erros a serem consertados, e estou cuidando disso. 

Quando pessoas passam por treinamentos de busca e salvamento, elas aprendem, em primeiro lugar, a cuidarem delas mesmas e garantir a própria integridade física. Em um avião, em caso de acidente nós somos ensinados a colocar a máscara de oxigênio em nós mesmos antes de tentar ajudar os outros. A pessoa mais importante do mundo, para mim, sou eu mesma. Ninguém viverá por mim, ninguém aprenderá por mim, e se um dia eu precisar de ajuda, sei que é mais provável que eu a encontre em alguém que esteja calmo e equilibrado.

Perdoar não é esquecer; tem mais a ver com entender, compreender e superar, arriscando-se a ser ferido novamente. Porque muitas vezes, quem pede perdão não o faz sinceramente, mas apenas por questões que envolvem interesses pessoais momentâneos. Aprender a identificar estas pessoas é vital para quem preza sua autoestima. 

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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

ASAS DE OURO





"Faça-se de outro as asas do pássaro e ele nunca mais voará aos céus." - Tagore



Asas de Ouro


Tuas asas são de ouro, 
De ouro são teus desejos,
E no coração, um peso
te mantém sempre no chão.

De brilhantes, os teus olhos,
E os teus pés, são de latão...
Só dão passos pequeninos,
Mantém-se firmes no chão...

Tuas asas são de ouro,
E tua alma encarnada
Entre pesos e tesouros
Perdeu-se num denso nada!

Há um céu azul deserto
Coalhado de nuvens brancas,
Ansiando por teu voo,
Esperando que te livres
Das tuas asas de ouro!



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