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terça-feira, 5 de novembro de 2013

PETRÓPOLIS - I















































GOTAS DE CHUVA NO VIDRO





Olhos presos à janela
Mas sem enxergar a paisagem
Diante dos olhos dela.

Pinga uma gota no vidro,
E outra, e outra e mais outra...
O tamborilar a desperta
E os olhos chovem com elas...

Gotas de chuva no vidro
De uma vida já distante,
Nada será como antes,
Nada será como antes...

O vento assovia segredos
A ela, ininteligíveis...
Mas fica no peito o sentido
Daquilo que nunca foi dito...

E as gotas de chuva no vidro
Trazem risadas de um tempo
Que Não voltará a ser, 
Não voltará a ser,

Pois o tempo, quando acaba,
Não deixa nada, a não ser
A voz do vento que sopra
E gotas de chuva a chover...

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A Casa e o Amor




Uma casa é como o amor,
Morre a míngua, se deixada
Suja, só, abandonada,
Sem carinho, sente dor...

Uma casa é coisa viva,
Quer ser vista, visitada,
Necessita ser amada,
Gosta de sentir-se ativa.

Uma casa tem em si
A energia sempre viva
Daqueles que a habitam.

Seja boa ou seja má,
Já se sente, na entrada,
As emanações que ficam.




JAMES JOYCE







"Os erros são os portais da descoberta."





"Deus fez o alimento, o diabo acrescentou o tempero."




"Eu irei lhe dizer o que eu irei fazer e o que eu não irei fazer. Eu não servirei aqueles no qual não acredito mais, mesmo que se Intitulem minha casa, minha cidade natal ou minha igreja: e eu tentarei me expressar [viver] de uma forma mais livre e completa possível [através da arte], usando em minha defesa as únicas armas que eu me permito usar - silêncio, exílio e habilidade."




"Fizeste que eu confessasse os pavores que tenho. Mas vou te dizer também o que não me apavora. Não tenho medo de estar sozinho, de ser desdenhado por quem quer que seja, nem de deixar seja lá o que for que eu tenha que deixar. E não tenho medo, tampouco, de cometer um erro, um erro que dure toda a vida e talvez tanto quanto a própria eternidade mesma."




"A irresponsabilidade faz parte do prazer na arte. É a parte que os acadêmicos não sabem reconhecer."




"A história é um pesadelo do qual tentamos acordar."




Nascimento: 2 de Fevereiro de 1882

Morte: 13 de Janeiro de 1941 (58 anos)

Biografia: James Augustine Aloysius Joyce foi um romancista, contista e poeta irlandês expatriado. É amplamente considerado um dos autores de maior relevância do século XX. Suas obras mais conhecidas são o volume de contos Dublinenses/Gente de Dublin e os romances Retrato do Artista Quando Jovem, Ulisses e Finnegans Wake - o que se poderia considerar um cânone joyceano.

FLORES



























































ECOS



Não estarei aqui
Para escutar o eco - se houver - 
Das minhas palavras,
Mesmo assim, hei de dizê-las.



O eco não raciocina,
Repete, apenas, o que ouviu do vento
Quando há uma voz viva
Que lhe jogue a palavra.






Algumas palavras enterradas
Voltam da Terra dos Mortos
Psicografadas
Pelas almas dos que ainda vivem.

Outras, por mais que gritadas,
Jamais deixam o nível das sepulturas
Onde foram enterradas,
Pois o eco detesta palavras rasas.




Nos jogos de palavras,
Não há perdedores
Mas também não há vencedores,
Pois os ouvidos que ouvem
E as bocas que repetem
Serão todos preenchidos
Pela mesma terra
(talvez haja algum eco).



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