witch lady

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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Coisinhas




Dias atrás, paseando por Itaipava, deparamos com uma lojinha no shopping estação que vende coisas lindas para casa. Acabamos comprando três telinhas e uma bandeja com paisagens da Toscana.  Bem, meu sonho é viajar até lá, desde que assisti ao filme (meu favorito) "Sob o Sol da Toscana." Por enquanto, é o mais perto que consigo chegar de lá!

A lojinha tem coisas lindas, artesanato de bom gosto feito pela proprietária . Acho que não existe nada mais gratificante do que ganhar a vida fazendo o que se gosta!

Eu adoro comprar pequenos mimos para a casa. Sábado último, saí para comprar um cobertorzinho para a Latifa, e acabei me apaixonando por um cobertor king size de microfibra, macio como uma nuvem, de xadrez vermelho-vivo. Resultado: está lá na minha cama! E eu tinha planejado sair durante a semana e comprar algumas roupas novas. Mas a compra do cobertor conseguiu aplacar meu ' espírito consumista.'

Já separei alguns cobertores mais antigos para doação. Estão em ótimo estado, mas eu gosto de renovar as coisas de vez em quando. Até mesmo as coisinhas que eu uso na casa! Vez ou outra, troco enfeites, talheres, pratos... acho divertido.

De repente, enquanto escrevia, lembrei-me de um café que funciona no Shopping Vilarejo, em Itaipava. pertence a um senhor idoso, e é todo cuidadosamente decorado: cada objeto, quadrinho, xícara, enfim, tudo o que está lá dentro, foi escolhido à dedo. E os chás... ah, os chás indianos! Nunca tinha experimentado chás assim... deliciosos, perfumados, um verdadeiro prazer. As caixinhas são um charme à parte. Os biscoitinhos, bolos, docinhos... parece que tudo foi feito com o maior carinho... lá, um café não é um copo de bar cheio até a metade com um café feito há horas; um café, significa uma delícia perfumada, feita na hora, servida em uma linda xícara com alguns biscoitinhos, um copinho de água gasosa e uma tirinha de casca de laranja cristalizada. Tudo ao som de boa música.

Sempre existe um vaso com flores frescas sobre a pia. Fotos de família , orquídeas, e  gatos pelas paredes. A conversa agradável. É como ser transportada para um café que existiu há cem anos! Se você for a Itaipava, não se esqueça de passar no Shopping Vilarejo e tomar um café ou um chá no Benedicto!

Crônica de Uma Segunda Feira Como as Outras




Apenas mais uma segunda feira. Como qualquer outra segunda feira.

Será?

Você tem mesmo certeza de que este dia será igualzinho aos outros? E Você realmente acredita que os dias são uns iguais aos outros? Se acredita, você com certeza não está olhando direito! Talvez seja hora de você mudar a sua maneira de viver e enxergar. É preciso estar aberto às surpresas.

Deepak Chopra sugere o seguinte: sente-se em um jardim, ou até mesmo na sala de estar de sua casa. Coloque uma música suave, se desejar, e feche os olhos. Tente escutar os ruídos à sua volta: pássaros cantando, carros passando, pessoas falando, música tocando em algum lugar distante... agora, deixe que eles se vão. Pense em alguma coisa muito boa, muito bonita. Talvez uma memória agradável, ou a imaginação de um lugar ideal. Ou pense em uma árvore, qualquer coisa que você considere bonito e agradável. Passeie sobre esta coisa com os olhos da imaginação. Sinta seu cheiro, sinta sua textura. Sinta-se junto a ela.

Fique assim, desfrutando deste prazer , sempre de olhos fechados, durante o tempo que for possível. Depois, abra os olhos, e veja como sua sensibilidade está mais apurada, e seu humor, 'lá em cima!'

Eu experimentei, e dá certo! É como tirar cinco minutos de férias. Ajuda a perceber que nenhum dia é igual ao outro, se tivermos a paciência de observar melhor.

domingo, 6 de maio de 2012

Pássaro na Gaiola



Passarinho na gaiola
Jamais soube o que é ser livre...
Zomba, cantando entre as barras,
Do outro, que voa no céu!

Fala bem do seu alpiste,
Bebe a água do container,
Pula de um poleiro ao outro...

Passarinho descontente, 
Só finge que é feliz!
Morre de medo do gato
Que descansa sob a mesa...

Procura não cantar alto
Para que ele não desperte!
Recebe, cheio de  medo,
Os olhares das visitas
Que circundam a gaiola...

Passarinho que depende
De uma mão que o alimente,
Assovia de tristeza,
Mas aqueles que o ouvem
Pensam que é de alegria!

Ele fala do outro pássaro,
Acha que ele é escravo
Por procurar seu alimento
Na sina de cada dia!

Ele olha pelas barras
Da gaiola que o contém
E vislumbra o céu azul,
As verdes copas das árvores...
Sente certa nostalgia,
Mas quando o céu escurece,
Ele dá graças a Deus
Por sua gaiola segura!

Passarinho tem pavor
Da dor de ser esquecido,
Perde o brilho das estrelas,
Perde o voo até a lua!

Passarinho na gaiola,
Que triste destino é o teu!
Zomba, após a tempestade
Pela ave que morreu!

Mas não vê que ela cantou
E viveu intensamente,
Que sentiu toda a beleza
Do vento, passando ligeiro
Entre as penas de suas asas,
Desfrutou da liberdade
De escolher seu alimento,
Bebeu água do riacho,
Viu o sol se por nos montes...

Passarinho na gaiola,
Que um dia há de morrer
E de ser jogado fora
Por quem ele alimentou
Com a beleza de seu canto!

Ficará só a gaiola,
Melancólica, vazia,
E seu corpo pequenino,
Na lixeira atirado...

E assim, seu maior medo,
(que era o de ser esquecido)
Será, enfim, realizado.


 *************


Um passarinho livre de espírito sempre saberá o que fazer com sua liberdade.

BRASAS




O amor é indefinível...
Passeia, alheio, pelos poemas,
Rindo de nossas tentativas vãs
De aprisioná-lo às palavras.

O amor é um rio caudaloso,
E ao mesmo tempo, calmo e profundo,
E quem nele mergulhar,
Corre o risco de morrer
Ou de flutuar.

O amor não oferece garantias,
E, muitas vezes,
Não é aquilo que procuramos,
Mas se o aceitamos como é,
Pode tornar-se a resposta.

O amor é um silêncio tão gritante,
Que quando fala, 
Faz com que tudo mais se encaixe,
Mas não sem antes tirar tudo de seus eixos
Seguros, confortáveis e conhecidos.

O amor é o que sobra da fogueira,
A brasa calma, incandescente, que aquece,
Mas ainda queima.

GENTE DOENTIA



Ao acessar o Facebook esta manhã, deparei com esta imagem repulsiva, fruto das mentes doentes de alguns jovens que, com toda certeza, sofrem de problemas mentais sérios. Tão sérios, que além de perpretarem a maldade, ainda fazem questão de documentá-la, e mostrar as caras!

E eu fico me perguntando: será que essas criaturas não tem pais? E será que os pais não tem consciência de que seus filhos precisam de ajuda psiquiátrica?

Olhar estas imagens é uma experiência chocante e repulsiva, não só pela situação dos animais retratados nela, mas por saber que um outro ser, da mesma espécie que a nossa, as gerou. Acho que enquanto este tipo de coisa continuar sendo considerada uma 'inofensiva brincadeirinha de jovens,' cenas assim hão de repetir-se infinitamente, e jamais evoluiremos como espécie.

São pessoas assim que saem por aí surrando gays e ateando fogo a mendigos. Mas também são pessoas assim que hão de tornarem-se os médicos, professores, advogados, atuando em todas as categorias profissionais, espalhando a sua energia perniciosa pelo mundo. O que esperar? Só de pensar nisso, eu sinto ânsias de vômito.

Eu às vezes sinto vergonha, uma vergonha imensa ao ver coisas assim, e saber que elas aconetecem no mundo a todo momento. Também sinto um medo e uma revolta imensuráveis, por saber que eu não sou capaz de prever as minhas reações, estivesse eu ao vivo diante de uma cena destas.

Eu desejo sinceramente, que estas pessoas (odeio chamá-las assim) sejam severamente punidas. Não pela polícia, pois isto acarretaria alguns processos, apenas, talvez uma cesta básica e depois, a impunidade. Meu desejo, é que eles sejam punidos pela vida. Que eles encontrem pelo caminho pessoas que os tratem da mesma forma que eles trataram estes animais, e que na velhice - desejo que eles fiquem bem velhos, que tenham uma vida bem longa - eles sofram de todos os males que sejam possíveis a alguém sofrer, mas sem morrer. Porque eu acredito que as maldades que se fazem a outras criaturas, repercutem sobre aquele que as fez.

Que o eco desta repercussão dure muito, muito tempo.

A REALIDADE




A REALIDADE

A realidade, sem a fantasia,
É como uma lenda sem alegoria,
É um sonho torto numa noite insone
É sangue parado nas veias de um morto.

A realidade, pura e simplesmente,
É solo arenoso, estéril semente,
Viver doloroso, aquarela sem cor
Dor intermitente, vida sem sabor.

A realidade, sem a poesia,
É comida fria, sem tempero algum.
É um barco à deriva numa tempestade,
perfume sem cheiro, adeus sem saudade.

A realidade, sem imaginação,
É um vale sem eco, amor sem paixão,
Beco escuro e triste, estrada sem destino,
Presente sem futuro, bandeira sem hino.

sábado, 5 de maio de 2012

QUE BOM!



Que bom que existe a manhã
Para o sonho que acabou,
E os mais de dez canais
Da velha e boa HBO!

Que bom que existe o senhor
Que vem cuidar do jardim,
Que bom que existem pessoas
Que querem saber de mim!

Que bom, a chuva chegou!
E o frio enrregela as pétalas
Da rosa que desfolhou
Brilho na ponta do espinho...

Passarinho fez um ninho
No galho seco do ipê,
Beija-flores se aproximam,
Andorinha veio ver!

Que bom que existe esta rua,
As casas e seus moradores
Que bom que existe a beleza
Além de tantos horrores!

Que bom, a manhã tão fresca,
E o sol que chega de leve,
Para iluminar o instante
Dessa vida, que é tão breve!

Que bom que existe café,
E o cheirinho de incenso
Perfumando esta manhã,
E a essência do que eu penso!

Que bom, poder escrever,
Registrar cada momento
Antes que ele me escape
Morto pelo pensamento!

Um canto de passarinho,
Barulho d'água a correr...
Ouço a voz do meu vizinho,
Que bom, que bom é viver!

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