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terça-feira, 30 de maio de 2017

Richard Clayderman






RICHARD CLAYDERMAN





A música de Richard Clayderman embalou os anos 80. Quem se lembra?






Wikipedia: Filho de um professor de piano, Clayderman foi iniciado muito cedo nas artes do piano, e com a idade de seis anos podia ler as músicas com muita facilidade e precisão. Aos doze anos entrou para um Conservatório de música, e aos dezesseis ganhou seu primeiro prêmio.






Após deixar o conservatório, formou com alguns amigos um grupo de rock, mas sua vida mudou drasticamente em 1976, quando o produtor francês Olivier Toussaint compôs uma balada em homenagem à sua filha recém nascida, Adeline, e então ele contratou Richard para executar sua obra e gravá-la em LP.




Richard se apresentou no Brasil em 1999 e novamente em 2008. Em seus concertos estão presentes canções como "For Love", "Letter to my Mother", "Dolannes Melody" e "Ballade pour Adeline". 







Em 2002, acompanhado por um conjunto de nove músicos, o pianista tocou alguns números de música brasileira, como "Samba de uma Nota Só". Richard apresentou-se em Curitiba - PR no dia 30 de outubro de 2014 no Teatro Positivo acompanhado de quatro violinistas,dois violoncelistas e música eletrônica. Fez uma homenagem ao conjunto musical Abba.










segunda-feira, 29 de maio de 2017

O Sobradinho ao Sol





SARTRE






Alguns pensamentos de Jean-Paul Sartre.




"Falamos na nossa própria língua e escrevemos numa língua estrangeira."





Quando, alguma vez, a liberdade irrompe numa alma humana , os deuses deixam de poder seja o que for contra esse homem.




Para saber uma verdade qualquer a meu respeito, é preciso que eu passe pelo outro.


A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota.


Eu era uma criança, esse monstro que os adultos fabricam com as suas mágoas.


Se você sente tédio quando está sozinho é porque está em péssima companhia.


A família é como a varíola: a gente tem quando criança e fica marcado
para o resto da vida. 



Viver é isso: ficar se equilibrando o tempo todo, entre escolhas e consequências.





"O importante não é o que fazemos de nós, mas o que nós fazemos daquilo que fazem de nós." JEAN PAUL SARTRE (1905-1980).

Antes de chegar nesta tão célebre frase, Sartre passou por toda uma construção anterior desse pensamento desembocando posteriormente no pensamento conhecido como existencialista. Em L´Imaginaire desenvolve um pensamento separatista da percepção e da imaginação, em L´Être et le néant contesta o subconsciente freudiano desvinculando-se do determinismo religioso,e  no qual no decorrer da leitura vê-se o cerne da idéia posterior de responsabilizar o homem pelos seus próprios atos expondo a idéia de liberdade como um aprisionamento do ser (“Não somos livres de ser livres”) já que o homem é o único ser capaz de criar o nada:

 “Ao tomar uma decisão, percebo com angústia que nada me impede de voltar atrás. Minha liberdade é o único fundamento dos valores.”

Desta forma gera no homem a angústia de saber que nada o impede de voltar atrás, o medo de arcar com sua própria liberdade. Assim, condenados a uma liberdade insatisfatória, jamais alcançando o que realmente desejamos sendo, portanto, uma liberdade irrealizável.

A Existência precede a essência?

Para o pensamento de Sartre Deus não existe, portanto o homem nasce despido de tudo, qual seja um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito, e que este ser é o homem, o que significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e que só depois se define. Assim, não há natureza humana, visto que não há Deus para concebê-la, a única natureza pré-existente é a biológica, ou seja; a sobrevivência, o resto se adquire de tal forma que não vem do sujeito é ensinado a ele pelo mundo exterior.

Se Deus não existe não encontramos, já prontos, valores ou ordens que possam legitimar a nossa conduta. Assim não teremos justificativa para nosso comportamento. Estamos sós, sem desculpas.

É o que posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre (pensamento desenvolvido em o ser e o nada). Condenado, porque não se criou a si mesmo, mas por estar livre no mundo  estamos condenados a ser livres, mas se verdadeiramente a existência precede a essência, o homem é responsável por aquilo que é, ou seja;

“Não somos aquilo que fizeram de nós, mas o que fazemos com o que fizeram de nós”.

O homem é aquilo que ele mesmo faz de si, é a isto que chamamos de subjetividade. Desse modo, o primeiro passo do existencialismo é de por todo o homem na posse do que ele é e de submetê-lo à responsabilidade total de sua existência. Para o existencialista não ter a quem culpar já que Deus não existe, e o subconsciente não existe é o que leva ao pensamento da liberdade não livre, pois, junto com eles, desaparecem toda e qualquer possibilidade de encontrar valores inteligíveis, nem um modelinho pré-definido a ser cumprido.

            A fórmula "ser livre" não significa "obter o que se quer", e sim "determinar-se a escolher". Segundo Sartre o êxito não importa em absoluto à liberdade. Um prisioneiro não é livre para sair da prisão, nem sempre livre para desejar sua libertação, mas é sempre livre para tentar escapar.

            Sendo livres somos responsáveis por nossas ações consequentemente somos livres para pensar e conceber nossos próprios paradigmas, não sendo então aquilo que fizeram de nós e sim nos criando a partir do que fizeram de nós. Somos o que escolhemos ser. - fonte: site Brasil Escola



A Realidade





No último sábado, ao conversar com um de meus alunos sobre questões da vida, me veio à mente uma frase: "A vida é uma pergunta retórica."  Para explicar melhor, uma pergunta retórica é aquela que não tem como objetivo exigir uma resposta, mas apenas causar uma reflexão. Talvez porque, na verdade, não haja uma resposta que se adeque a todas as realidades, crenças e vontades. Quando se trata de vida, o que a maioria das pessoas deseja ao formular uma pergunta, é uma resposta que se adapte às suas próprias crenças: o religioso quer acreditar que existe uma vida espiritual, e o ateu, que ela não existe. O Budista acredita no Nirvana, o Cristão, no Paraíso, o espiritualista, no Nosso lar, e o ateu, em nada.

 E nós seguimos, afirmando isto e aquilo, sem termos certeza de absolutamente coisa alguma. 

Minha única certeza, é quando abro os olhos de manhã e sinto que ainda estou por aqui. É a água fria quando lavo a louça na pia da cozinha, o barulho da vassoura varrendo o chão, o preparo da comida que vai saciar a minha fome, os cheiros que me cercam, os momentos em que estou brincando com meus cães, ou sentada no jardim de olhos fechados, escutando o vento e as centenas de sons que me cercam, sentindo o sol, a chuva, olhando as plantas, os animais, as árvores, ou as pessoas na rua. 

Mesmo assim, gosto de criar uma realidade alternativa que me proteja. O meu Nirvana, o meu Paraíso, o Meu Nosso Lar, onde existe uma casinha pintada de azul, no meio de um pequeno jardim. Na varanda, me esperam todos os bichinhos de quem já cuidei até hoje, desde que eu era criança. Lá me aguardam também uma porção de gente que se foi antes e que eu gostaria de rever. Quando eu chegar lá, eles estarão pela casa, e me receberão. 

Mas noutras vezes, eu prefiro crer que fecharei os olhos um dia e todas as minhas lembranças serão imediatamente apagadas, juntamente com todos os sinais conscientes da minha existência. Talvez eu me transforme em uma força neutra, que será reabsorvida por alguma fonte que a re-utilizará para criar algo novo. E nada do que sou restará. Minha personalidade morrerá, desaparecendo para sempre. 

Mas também há dias em que preferiria simplesmente deixar de existir. Não ser, sequer, este material etéreo que será reutilizado na criação de algo novo. Fechar os olhos, e sumir para sempre. Não ouvir mais nada, não ver mais nada, não dizer mais nada, não pensar mais nada. Não mais ser. 

E eu caminho entre estas três respostas, não sabendo qual delas - ou se uma delas -   é a certa para a minha pergunta retórica; então eu ponho minha mão sob a água gelada, e deixo que ela escorra sobre minha pele. Vou varrer o chão, passar roupas, limpar a casa, trabalhar... e percebo que, na verdade, esta é a única realidade que eu tenho agora, a única da qual tenho certeza que faço parte, e se assim é, pode ser a única que realmente tem importância neste momento. 




quarta-feira, 24 de maio de 2017

A Minha Vida








Parada na esquina
De pé, 
Mas cansada,
A bolsa jogada nos ombros
Pronta para a viagem
Há tempos planejada.

Andando para lá e para cá,
Marcando o caminho
Ao longo da calçada,
Debaixo de chuva e de sol,
Olhar preso na esquina,
Atenta ao que chega pela estrada...

Assim estava a minha vida,
Contemplando um amanhã sem promessas,
Vazia dos olhos de Deus,
Às pressas,
A tomar conclusões
Sobre os desfechos,
Apertando todos os fechos
Sobre os quais estavam escritas
Mais de um milhão de formas
De "Adeus."





Inspiration





Because I keep many blogs, many people ask me: "Where does your inspiration come from?" Well, I really don't know. I haven't travelled a lot, so I cannot say that I get inspiration from the many things I've seen or from the many people I've met. In fact, I haven't met many people in my life. I have a very quiet life and work from home, and I don't have a lot of friends.

I read a lot, though. But the things I write have nothing to do with the things I read. I write when I feel inspiration... and here I go again: where does it come from? 

I believe that one day this eager to write will disappear. It will be gone mysteriously, just like it came to me one day. I don't think there's a way to control it: I just sit down and write when I think I need to. It's like a very delicate thread that I hold in the air, and someday a strong wind will blow and take it away. 

Some people think I'm a writer. I don't agree. Writers write professionally and make a living out of it. Writers take writing seriously; I don't. It's just fun. Although there are people who have told me I'm talented, I doubt if they were telling me the truth or just trying to make me happy. Whatever the truth is, I really don't mind. I write because it makes me feel good. It's something beyond other people's judgment or approval. 

I write because I write. Just because. 




segunda-feira, 22 de maio de 2017

Não vai Parar de Chover






A água cai das nuvens, 
E escorre pelos flancos
Tão escorregadios
Sinuosas correntes.

Aos poucos, ela ganha
Os vãos dos meios-fios,
Ornamentando poças
Que formam espelhos frios.

A chuva está em tudo
Que eu toco, vejo e sinto,
Nas superfícies lisas
Salpicadas de frio.

Ela transborda os rios,
Entorta os galhos fracos
Que tombam, encharcados
Perdendo o desafio.

A chuva está lá fora,
Batendo nas vidraças,
Pedindo para entrar,
E eu sinto um arrepio...

Porque ela extravasa
De um coração sombrio
 Furando meu telhado,
Entrando em minha casa...

















VOCÊ CHEGOU










Antes,
Eu estava em paz,
Estava feliz.

Você chegou,
Grudado às solas dos sapatos
De quem entrava.

Espalhou sua nódia no tapete,
Seus passos sorrateiros 
Cruzaram o chão da sala
Deixando pegadas.

De repente,
A voz não convidada,
Bafejou em meus ouvidos,
Psicografada.

Lá se foi minha paz,
Lá se foi a harmonia
Tão cuidadosamente
Conquistada!

De repente,
Tua presença de serpente,
Funesta e sinuosa,
Estava nas paredes
Da minha casa.

Terei cuidado,
Pedirei que limpem os pés na soleira
Ou que tirem os sapatos
Na próxima chegada.





Rita Hayworth - Nunca Houve Uma Mulher Como Gilda









 Rita Hayworth foi uma atriz norte-americana de ascendência hispano-irlandesa, que atingiu o auge na década de 1940 e tornou-se um mito eterno do cinema. 
Nascimento: 17 de outubro de 1918, Brooklyn, Nova Iorque, EUA
Falecimento: 14 de maio de 1987, Manhattan, Nova Iorque, EUA








Frases da atriz Rita Hayworth 






"Todos os homens que conheci dormiram com Gilda e acordaram comigo."




"O que me surpreende na vida não são os casamentos que falham, mas os casamentos que duram."




"Eu era certamente uma dançarina bem treinada. Na verdade sou uma boa atriz, tenho talento e sinto a personagem, mas infelizmente, tudo o que conseguem ver em mim é a minha imagem."





"Ninguém consegue ser Gilda 24 horas por dia."





“Se eu fosse uma fazenda, não teria cercas”.















Para os Dias Chuvosos





A maioria das pessoas que conheço acham os dias chuvosos um aborrecimento. Eu não. Sem contar com a afirmação de que a chuva é absolutamente necessária para nossa sobrevivência, existem outros motivos para eu gostar dela. Porque quando chove, eu faço algumas coisas que me deixam melhor.

Gosto de escutar música e ficar à janela olhando a chuva cair. É incrível como as lembranças boas chegam nesses dias... eu me recordo dos tempos em que eu e minha mãe, sozinhas em casa enquanto o resto da família estava trabalhando, ficávamos à janela juntas em dias chuvosos. Nós olhávamos o pessegueiro, as gotas de chuva nas flores da Esponjinha, os pequenos córregos que se formavam no nosso quintal. Muitas conversas surgiam naqueles momentos. Ela me falava de sua infância. Mal sabia que estava me fornecendo material para escrever um dos meus contos, "O Anjo no Porão." 

Também era nos dias de chuva que eu gostava de escrever em meu diário, quando era apenas uma adolescente. Era ali que eu escutava meus vinis do Queen e ficava me lembrando do meu 'crush' na escola, e tecendo fantasias sobre o dia em que ele viria falar comigo e confessar que gostava de mim (dia que nunca aconteceu). 

Nos dias de chuva, fazíamos doce de abóbora e também bolinhos de chuva. Sentávamos na nossa sala, ligávamos a TV e assistíamos a velhos filmes dos anos 40 na Sessão da Tarde, ou então aos festivais Jerry Lewis. 

Minha mãe tinha uma velha máquina de costura Singer, e ela fazia batas para mim nos dias de chuva. Eu adorava uma que tinha a pala estampada com joaninhas vermelhas sobre um fundo branco. Ela também aproveitava o tempo para costurar botões no lugar, cerzir joelhos rasgados ou consertar bainhas esfiapadas. 

Eu tinha que brincar dentro de casa, e costumava enfileirar minhas bonecas e ministrar aulas imaginárias. Ou então fingia que estávamos em um clube, e que éramos amigas. Também gostava de usar minha aquarela e meus lápis coloridos, e ficava horas desenhando.

No verão, quando chovia forte, assim que a chuva passava, minha mãe nos pedia que fôssemos até o bar ali perto para comprar pão ou outra coisa qualquer, e a gente voltava caminhando por dentro da enxurrada que corria junto ao meio-fio, arrastando nossas sandálias Havaianas, que às vezes tinham as tiras arrancadas pela força da água, e nós parávamos para colocá-las no lugar. 

E quando o tempo chuvoso finalmente passava, após alguns dias de muita água, as crianças começavam a sair de suas casas; chamávamos umas às outras, convidando para brincar lá fora, ou para jogar bola na rua. De repente, nós emergíamos das casas cujas janelas começavam a ser abertas, e as mães também apareciam, estendendo cobertas e colchões para arejar ao sol e enchendo os varais de roupas lavadas. 

Como eu poderia não gostar de um dia de chuva?

Hoje eu os aproveito para fazer tarefas caseiras que são desagradáveis em dias de calor, como passar roupas, por exemplo. Também estendo uma velha toalha no chão e escovo meus cachorros até que eles durmam. Às vezes eu vou para a cozinha com o livro de receitas e faço alguma coisa diferente. Se der tempo, assisto a um bom filme ou leio um pedacinho do livro que estiver lendo no momento. 

Há possibilidades; dias de chuva podem ser vividos muito intensamente. Sem contar que são os melhores dias para se ficar na cama com o cara-metade, batendo papo e...



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