domingo, 17 de novembro de 2013
sábado, 16 de novembro de 2013
As Melhores Fotos que Jamais Tirei
Há uma casinha de madeira pendurada em minha varanda, e todo ano um casal de cambaxirras vem fazer seu ninho ali. Após algumas reformas, colocam seus ovinhos e dias depois ouço o chilrear baixinho dos filhotes. Os dois pais revezam-se o dia todo trazendo comida. Decidi que desta vez eu fotografaria o evento, já que não é possível fotografar os filhotes - os pais construíram uma barreira de galhos na entrada redonda da casinha. Sempre vou deixando para depois, ou então estou ocupada demais para ficar de plantão diante da casinha... Mas naquele dia, decido que este ano terei a tão planejada foto: Pego a câmera e fico parada ali perto durante algumas horas, até que finalmente a mamãe surge na portinhola da casinha, vinda de algum lugar do jardim, segurando uma pequena minhoca no bico. Prendo a respiração, e bato a fotografia, tentando controlar minha ansiedade, no momento exato em que ela pousa na entrada, posicionando-se para alimentar os filhotes.
Mas a bateria da câmera acabou, e agora, só no ano que vem, pois no dia seguinte, os pássaros-pais e seus bebês já crescidos foram embora...
Ontem; na estrada, vindo de Juiz de Fora para Petrópolis. Uma nuvem escura e bem redonda, esfiapada nas beiradinhas, no meio de uma mancha azul de céu. Por trás, o sol, emitindo em volta da nuvem raios que parecem profetizar algum acontecimento bíblico. O tipo da foto que, se a gente não conseguir bater em alguns segundos, não conseguirá mais... e é claro, não consigo, pois estamos na autoestrada e não é possível parar ali.
Na mesma estrada, ontem, um antigo Chevette amarelo bem na frente do nosso carro. De repente, ele chega a um trecho da estrada onde o asfalto, novinho em folha, está totalmente negro, as faixas amarelo-forte recém pintadas bem no meio. À direita, duas placas amarelas, no mesmo tom da faixa e do carro, e à esquerda, uma outra. O céu muito azul e uma montanha em vários tons de verde serviriam de fundo. Estamos logo antes de uma curva. Mas simplesmente fiquei com preguiça de abrir a bolsa e pegar o tablet.
Imagens maravilhosas. Todas elas.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
RETRATO
És tão eloquente nesta imagem,
Agora, que mais nada dizes...
Escuto apenas o que quero,
É sempre o mesmo, o teu sorriso...
O teu olhar, sempre gentil,
Me olha agora o tempo todo,
E seu eu quiser privacidade,
Jogo meu véu sobre o teu rosto.
Ah, e as lembranças que ficaram
São as mais belas e queridas...
Canonizei-te em minha mente,
És o retrato mais perfeito...
Descansa em paz em minha estante,
Solta o fantasma pela casa...
Estás agora mais presente
Do que em vida, jamais foste!
Revista Bons Fluidos
Adoro ler a revista Bons Fluidos! Na verdade, atualmente é a única que leio. Ao invés de reportagens falando de corrupção e crimes, ela só fala do que é bom: casas, emoções, viagens, lugares encantadores, modos de vida, pessoas inteligentes, filosofia... das imagens às reportagens, tudo é muito belo, feito com muito bom gosto e carinho.
Entre meus favoritos, está o colunista Carlos Solano.
Ele fala sempre de casas, como melhorar a energia, ensina simpatias e truques para fazer com que as nossas casas sejam sempre encantadas. Criou um personagem (ou será que ela é real?) chamada Dona Francisquinha, que é uma senhora que faz a limpeza na casa onde ele vive; através dela, ele transmite suas receitas de bem viver, orações e dicas de limpeza astral - e física.
Carlos Solano é um poeta. Seus textos muitas vezes emocionam, levando o leitor às lágrimas, pois Dona Francisquinha é tão forte, sábia e real, que suas falas penetram no âmago do leitor. Imperdível.
Para quem gosta de casas, boas energias e cultura, Bons Fluidos é um pacote e tanto. Eu a leio há muitos anos, e acompanho as transformações pelas quais ela vem passando. Sempre atual, agradável, leve. Uma leitura inteligente.
GEORGE SANTAYANA
Pensamentos de George Santayana
"O único remédio para o nascimento e a morte, é de gozar o que os separa."
"A teoria ajuda-nos a suportar a ignorância dos fatos."
"O que os outros pensam de nós teria pouca importância se não influenciasse tão profundamente o que pensamos de nós mesmos quando tomamos conhecimento da opinião alheia."
"O fanatismo consiste em intensificar os nossos esforços depois de termos esquecido o nosso alvo."
"O mundo é uma caricatura perpétua de si mesmo; e a cada momento ele é a derrisão e a contradição do que pretende ser."
"Quem não recorda o passado está condenado a repeti-lo."
"O moço que não chorou é um selvagem, e o velho que não quer rir é um tolo."
"Há três tipos de governo: o que faz acontecer, o que assiste acontecer e o que nem sabe o que acontece."
"Nosso caráter é um presságio de nosso destino, e quanto maior a integridade que temos e mantemos, mais fácil e nobre este destino tem probabilidade de ser."
George Santayana, pseudônimo de Jorge Agustín Nicolás Ruiz de Santayana y Borrás, foi um filósofo, poeta e ensaísta espanhol. Wikipédia
Nascimento: 16 de dezembro de 1863, Madrid, Espanha
Falecimento: 26 de setembro de 1952, Roma, Itália
Indicações: Nobel de Literatura
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
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