Enviado pela Amazon Kindle através de um relatório mensal, achei este texto bastante interessante para contistas e cronistas.
O estranho na Sala
Por Richard Ridley
Para conhecer verdadeiramente os seus personagens, você tem que passar um tempo com eles fora do livro - longe do enredo e ambiente aos quais estão acostumados. Você tem que arrancá-los do conforto de suas histórias e jogá-los em uma situação desconhecida para entender o que os motiva.
Um dos exercícios de construção de personagem mais comuns quando eu estava tendo aulas de escrita criativa era imaginar um cenário onde seu personagem é um estranho em uma sala cheia de pessoas. Conforme ele ou ela evolui em cena, os outros irão julgá-lo com base em sua aparência e nas situações desconfortáveis em que ele se coloca. Como o seu personagem irá responder? O que ele ou ela irá falar ou fazer? Como o seu personagem irá julgar os outros na sala?
O ambiente mais comum para este exercício é um refeitório de escola. Muitos de nós temos lembranças de entrar no refeitório pela primeira vez e fazer um reconhecimento do terreno, físico e social. Se você já foi um garoto novo na escola, é provável que essa lembrança seja especialmente viva para você. Pode ser uma memória traumatizante para alguns, emocionante para outros. Em que ponto do espectro o seu personagem irá cair?
Não precisa ser um refeitório de escola. Pode ser a sala de descanso do trabalho ou uma festa ou qualquer outro lugar. É você quem decide, mas para elaborar verdadeiramente o seu personagem e mergulhar profundamente em sua psique, certifique-se de que ele ou ela é o único estranho na sala. O estresse de ser desconhecido é uma ótima maneira de ver o seu personagem sob uma nova perspectiva.
Traduzido de um artigo mediante a permissão de CreateSpace.com
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