Não seguia caminhos traçados,
Não pedia, jamais, perdão
Se não havia o que ser perdoado.
Jamais dizia ‘sim’ se isto lhe causasse dor,
Nunca se curvava a falsas
Declarações de amor.
Porém, o pior de todas as coisas,
É que ela ouvia muito bem
Tudo o que ficava mudo,
Tudo o que não era dito com palavras,
Mas que era disfarçado em sorrisos
Fingidos, itinerantes, ou crivados de mágoa.
"Estranha", todos diziam,
E quanto menos ela se importava,
Mais livre e sozinha ela se tornava.
Vivia a sua vida estranha,
Sem querer tornar-se nada
Do que não nascera para ser.
A todos, não agradava,
Pagava o preço pela sua escolha
De querer viver fora da bolha
Que a todos escravizava.
Te deseo un feliz año.
ResponderExcluirViver fora da bolha pode parecer estranho, mas é aitenticidade! Linda poesia!
ResponderExcluirFeliz 25! beijos, chica
Ei Ana!
ResponderExcluirDesculpa minha ausência daqui,
mas a vida acabou me deixando
falhar com os Blogs que amo ler.
Mas estou me reorganizando
nesse 2025, pois logo passarei
por 3 cirurgias seguidas nos olhos,
então aí mesmo que vou estar
ausente. Mas enquanto
isso, que lindo seu Blog
está. Adorei esses personagens
da direita e da esquerda da
página. Quantos aos
versos, são incrivelmente
gostosos de ler.
Saudade de você e da sua
criativa escrita.
Desejo a Você uma 2035
possível e recheado de saúde,
alegria e esperança.
Bjins
CatiahôAlc.
Paga-se um preço quando decidimos ser como queremos ser.
ResponderExcluirQue o ano de 2025 lhe traga tudo o que deseja.
Uma boa semana.
Um beijo.