witch lady

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quarta-feira, 21 de junho de 2017

BILHETE





Um poema de Mário Quintana:




Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...





When I'm Lost





When I'm lost
And need a guiding light,
I'll search for our memories
Into the night.

When I'm old
(If old I become)
I hope never to regret
For what I haven't done.

At the gate
That separates the worlds,
I'll be standing and waiting
Among colors of gold.








A Roupa Mofada





Há vários anos, dei de presente ao meu marido uma camisa lindíssima, de marca, e muito cara - dividi em várias prestações... ela é branca, e bordada de branco. Realmente linda. Ele a usou poucas vezes; há alguns dias, ela estava na pilha de roupas para lavar, e fiquei intrigada, pois ele não há usava há anos! Quando a peguei para lavar, a gola e parte da pala estavam totalmente manchadas de mofo - manchas amarelo-escuras espalhadas pelo tecido. 

Meu coração murchou! Como fazer para tirar as manchas? Lavei-a com alvejante, mas não adiantou; então, peguei sabão de coco e alvejante puro e esfreguei a gola e as partes mofadas, colocando a camisa ao sol. melhorou bastante! Saiu quase tudo. Não creio que ela um dia será a mesma... 😞 mas dá para usar.

Meu marido é assim: do contra. Sempre que ganha um presente do qual realmente gosta, ele quase nunca o usa! Eu sou diferente: se puder sair da loja usando a roupa ou o sapato novo, eu saio. Não guardo nada para usar depois. Sei lá se amanhã estarei viva!




Eu disse a ele que é bem melhor perdermos uma boa roupa porque a usamos muito e ela foi lavada muitas vezes, do que perdê-la sem usar. Quase sempre, há alguma coisa do meu marido na pilha de roupas para lavar, não por estar sujo, mas por estar cheirando a mofo ou manchado de ficar guardado tempo demais. Houve algumas peças que lavei várias vezes sem que ele as tenha usado uma única vez. Moramos em uma cidade fria e úmida, e não é nada fácil manter um armário cheio de roupas sem que elas dêem cheiro... 

Pesquisando, acabei descobrindo algumas dicas úteis para tirar mofo ou cheiro de mofo:

-Água e vinagre de maçã. Passe em sapatos e casacos de couro, e deixe arejar. 

-Dizem que cal e giz escolar envolvidos em saquinhos de pano e colocados em vários locais no armário também ajuda. 

-Há produtos no mercado - caixinhas que absorvem a umidade dos locais onde são colocadas. Já usei, mas sinceramente, apesar de vê-las cheias de líquido alguns dias depois, o mofo não diminuiu em nada. Mas quem quiser tentar...

-Quanto às roupas, podemos colocá-las para arejar, o que até dá um certo alívio no cheiro, mas ele só vai sair realmente depois que você eliminar os esporos de mofo, ou seja: lavando com vinagre branco ou algum produto especial!

A melhor coisa, é não deixar mofar! Tem roupas demais? Faça uma faxina geral no armário, e doe para quem precisa! Mantenha somente as peças que você realmente usa, e deixe as portas abertas de vez em quando, ou ponha as roupas em locais arejados durante algumas horas, se você tiver tempo de fazer isso - eu não tenho, infelizmente.

As coisas são feitas para serem usadas. As energias precisam circular  e se renovar!




segunda-feira, 19 de junho de 2017

VALE DO AMOR - Para Quem Gosta de Paz

À entrada, há uma série de recomendações que, vergonhosamente, não deveriam ser necessárias, mas são, pelo que pude observar do comportamento de algumas pessoas... por favor leiam-nas e sigam-nas!



Não fumem

Não subam nos banquinhos e altares

Não gritem; tirem suas fotos e selfies sem perturbar ninguém

Não conversem alto ou deem gargalhadas nos templos

Não joguem lixo no chão

Usem as descargas ao usarem os banheiros, e não pisem nos vasos sanitários

Respeitem as outras pessoas 

Respeitem o silêncio do lugar

                                             Não falem mal de religiões - respeitem!
Rezem um pouco

Apreciem a paisagem

Controlem o comportamento das crianças

Não perturbem a paz de quem estiver rezando

Aproveitem, mas não abusem

                       Tentem levar para casa as coisas boas que sentirem aqui
                                     Respeite, respeite, respeite!
                Na estrada, dê passagem - não jogue os outros carros nas valetas!
                                            Seja paciente e tolerante!
                                         Cumprimente as pessoas
                                               Aprecie a vista
                                         beba da beleza
                                                  Ao sair, elogie
                                       Agradeça pelos bons momentos
                                           Compartilhe com os amigos
                           Ñão faça questão que sua presença seja notada!
                                  Se não é religioso, respeite os que são
                                                           pise devagar
                                            Não espalhe negativismo-colha paz!
                                              |Lembre-se de amar mais!
                                Diante das divindades, mantenha um silêncio respeitoso
                                   lembre-se - você está em um templo!
                                                Tenha boas maneiras
                                           Deixe a leveza da sua presença
                                      Lembre-se: não é um parque de diversões!
                                 Não derrube os montinhos de pedras!
                                                     Olhe suas crianças!
                                                Se não gostar, fique calado!
                                                 Ouça o vento
                                                  Ouça a água

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Ao Sol da Tarde



Metáfora









Às vezes,
há ainda uma  corrente
Muito fina e cristalina
Que quer correr para o mar,
Ainda há um par de pernas
Que caminham devagar, 
Mas que querem caminhar.

Há uma história em seu final,
Porém, algo a se contar
E também a se escrever;
Uma alma que pressente
Que as palavras são cansadas,
Que os olhos estão baços
Mas ainda querem ver.

Às vezes,
A memória se confunde,
Misturando em seu cadinho
O presente e o passado,
Mas ainda há um futuro,
Um epílogo iminente
Cujo fim está marcado.

Às vezes,
Ainda arde o desejo
De abrir portas e janelas,
E pôr aquele vestido
De saias muito rodadas
E pedir que um vento lúdico
Venha brincar, divertido,

Mas vem a voz do repúdio,
Aquela, que sempre diz “não”
E encerra o interlúdio
Com um só gesto de mão.

Às vezes, 
Ainda há um caminho
Com vontade de pegadas,
Há um pedaço de sonho
Sob as pálpebras fechadas,
Porém, à realidade,
Desfolha-se a rosa murcha
Debaixo dos olhos críticos
Que sentem-se ameaçados.

E um dia, sob a terra,
Ficará aquela história
De alguém que já se foi,
E nem fez muita questão
De incomodar a memória
De deixar uma lembrança
Num canto de coração.






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