witch lady

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segunda-feira, 19 de junho de 2017

VALE DO AMOR - Para Quem Gosta de Paz

À entrada, há uma série de recomendações que, vergonhosamente, não deveriam ser necessárias, mas são, pelo que pude observar do comportamento de algumas pessoas... por favor leiam-nas e sigam-nas!



Não fumem

Não subam nos banquinhos e altares

Não gritem; tirem suas fotos e selfies sem perturbar ninguém

Não conversem alto ou deem gargalhadas nos templos

Não joguem lixo no chão

Usem as descargas ao usarem os banheiros, e não pisem nos vasos sanitários

Respeitem as outras pessoas 

Respeitem o silêncio do lugar

                                             Não falem mal de religiões - respeitem!
Rezem um pouco

Apreciem a paisagem

Controlem o comportamento das crianças

Não perturbem a paz de quem estiver rezando

Aproveitem, mas não abusem

                       Tentem levar para casa as coisas boas que sentirem aqui
                                     Respeite, respeite, respeite!
                Na estrada, dê passagem - não jogue os outros carros nas valetas!
                                            Seja paciente e tolerante!
                                         Cumprimente as pessoas
                                               Aprecie a vista
                                         beba da beleza
                                                  Ao sair, elogie
                                       Agradeça pelos bons momentos
                                           Compartilhe com os amigos
                           Ñão faça questão que sua presença seja notada!
                                  Se não é religioso, respeite os que são
                                                           pise devagar
                                            Não espalhe negativismo-colha paz!
                                              |Lembre-se de amar mais!
                                Diante das divindades, mantenha um silêncio respeitoso
                                   lembre-se - você está em um templo!
                                                Tenha boas maneiras
                                           Deixe a leveza da sua presença
                                      Lembre-se: não é um parque de diversões!
                                 Não derrube os montinhos de pedras!
                                                     Olhe suas crianças!
                                                Se não gostar, fique calado!
                                                 Ouça o vento
                                                  Ouça a água

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Ao Sol da Tarde



Metáfora









Às vezes,
há ainda uma  corrente
Muito fina e cristalina
Que quer correr para o mar,
Ainda há um par de pernas
Que caminham devagar, 
Mas que querem caminhar.

Há uma história em seu final,
Porém, algo a se contar
E também a se escrever;
Uma alma que pressente
Que as palavras são cansadas,
Que os olhos estão baços
Mas ainda querem ver.

Às vezes,
A memória se confunde,
Misturando em seu cadinho
O presente e o passado,
Mas ainda há um futuro,
Um epílogo iminente
Cujo fim está marcado.

Às vezes,
Ainda arde o desejo
De abrir portas e janelas,
E pôr aquele vestido
De saias muito rodadas
E pedir que um vento lúdico
Venha brincar, divertido,

Mas vem a voz do repúdio,
Aquela, que sempre diz “não”
E encerra o interlúdio
Com um só gesto de mão.

Às vezes, 
Ainda há um caminho
Com vontade de pegadas,
Há um pedaço de sonho
Sob as pálpebras fechadas,
Porém, à realidade,
Desfolha-se a rosa murcha
Debaixo dos olhos críticos
Que sentem-se ameaçados.

E um dia, sob a terra,
Ficará aquela história
De alguém que já se foi,
E nem fez muita questão
De incomodar a memória
De deixar uma lembrança
Num canto de coração.






Hai-Kai








Dia amanhece
No hálito, neblina 
Que o sol dissipa.







terça-feira, 13 de junho de 2017

Farewell









All that fits into a look 
Rehearses a farewell. 

There are too many dry leaves 
On the grass of my life, 
Swept away from their moments, 
Born to not stay ... ... 

Your skin is so ephemeral, 
 Fleeting is your look! 
And every touch is goodbye...

Each encounter creates roads 
To take you away from me...

 Nothing ever stays, 
We are lonely creatures ... 
It is part of our essence
To turn ties into knots.





Na Casa da Gente, na Mente da Gente







A vida da gente deveria ser exatamente como a casa da gente: só entra o que a gente gosta. Mas como precisamos ter os olhos abertos, a vida da gente acaba cheia de coisas que não gostaríamos de ver; e quando percebemos, é tarde: já vimos!

Como lidar com as coisas que entram assim na vida da gente, pela janela? Algumas delas precisamos enxotar. Mas não sem antes dar uma boa olhada, porque se entrou, talvez tenha sido necessário entrar. Já repararam que a gente aprende muito mais através dos acontecimentos ruins do que dos acontecimentos bons? Pois é. 

De repente, escutamos algo - uma indireta, um comentário maldoso, ou então somos vítimas de um olhar atravessado ou de uma indiferença inesperada. Na hora, podemos não dar tanta importância, mas quando estamos sós, começamos a pensar naquilo e a nos indagar: por que? E esses pensamentos tristes ficam ali, contaminando tudo, e nos tornamos mau humorados sem nem sabermos direito o motivo.

Alguém me disse que é muito mais fácil ficar lembrando do que foi ruim, prestando atenção às injúrias que nos fazem, do que se concentrar em coisas boas. Acredito que seja verdade, e que haja um bom motivo para isso: é que ninguém está aqui apenas a passeio. As coisas ruins acontecem para que nós aprendamos através delas a ter mais serenidade. Só se valoriza a paz conhecendo o desespero. Essa felicidade imaculada de Facebook não existe. E se existisse, seria absurdamente chata.





A casa da gente precisa ser limpa de vez em quando. Para isso, precisamos colocar a mão na massa: mover móveis pesados de seus lugares, aspirar, tirar o pó, passar pano úmido... dá trabalho. Da mesma forma, dá trabalho limparmos as nossas vidas do que é ruim e sujo, e só conseguiremos fazer isso se olharmos para a sujeira também. 

Quem limpa a casa de olhos fechados acaba deixando muita sujeira espalhada. É preciso abrir bem os olhos. Pode ser que, ao terminarmos, nós estejamos sujos e suados. Então, vamos tomar um bom banho e descansar. 

De vez em quando, eu olho para  a minha vida (geralmente, quando começo a me sentir incomodada com alguma coisa, ou pesada e entediada) e começo a fazer uma boa limpeza nos meus pensamentos, sentimentos, lembranças, e até mesmo em pessoas cujo único objetivo é me colocar para baixo. Para isso, vale até um ritual:

Escrevo em um papel tudo o que está me incomodando, e penso bastante no porquê de estas coisas estarem me incomodando. Tento entender por que permiti que elas entrassem, e por que elas estão ali até agora. Depois, me imagino tirando essas coisas que me incomodam da minha vida. Acendo uma vela, ou um incenso, mentalizando que elas estão desaparecendo. Finalmente, queimo o papel onde as escrevi.

De vez em quando, eu preciso fazer isso. Logo depois, é como se tivesse tirado um peso enorme dos ombros.





Simpatia





Trago hoje um poema de Casimiro de Abreu:



O QUE É - SIMPATIA
(A uma menina)

Simpatia - é o sentimento
Que nasce num só momento,
Sincero, no coração;
São dois olhares acesos
Bem juntos, unidos, presos
Numa mágica atração.

Simpatia - são dois galhos
Banhados de bons orvalhos
Nas mangueiras do jardim;
Bem longe às vezes nascidos,
Mas que se juntam crescidos
E que se abraçam por fim.

São duas almas bem gêmeas
Que riem no mesmo riso,
Que choram nos mesmos ais;
São vozes de dois amantes,
Duas liras semelhantes,
Ou dois poemas iguais.

Simpatia - meu anjinho,
É o canto do passarinho,
É o doce aroma da flor;
São nuvens dum céu d'Agôsto,
É o que m'inspira teu rosto...
- Simpatia - é - quase amor!




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