witch lady

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sexta-feira, 12 de maio de 2017

Casa Natural - Para Quem Ama casas




Chegaram os livros do arquiteto Carlos Solano, que eu encomendei!

Tratam-se dos dois volumes de Casa Natural - em oferta para o Dia das Mães - para adquirir, escrevam para o autor através do e-mail:

livroscarlossolano@gmail.com.

Primeiras impressões: os livros têm uma linda apresentação: as cores, as ilustrações e fotografias, as capas. Ficaram lindos! Dá gosto ler uma obra cuja diagramação ficou tão caprichada.

 No Volume I, que fala de seu personagem (será mesmo que ela não é real?) Dona Francisquinha, uma novidade que achei criativa: você lê a primeira parte do livro, "Quitutes", que contém receitas muito bacanas, e depois, ao chegar na metade, você fecha o livro e o vira de cabeça para baixo para ler a segunda parte, "Receitas", que tem dicas maravilhosas em forma de crônicas sobre como tornar a casa mais harmoniosa e melhor.

Comecei pelo livro II, Terapias da Casa, que traz dicas sobre Feng Shui e harmonização de espaços. Amando cada página. 

A entrega foi muito mais rápida do que eu esperava, e o custo do frete foi de dez reais. O pagamento foi feito através de depósito em conta corrente. Escrevam para o endereço acima, e vocês receberão as instruções. Um ótimo investimento para quem gosta de ler crônicas muito bem escritas e aprender mais sobre casas. Duvido que alguém não goste.








quinta-feira, 11 de maio de 2017

Lugar

Um lugar que ambos escolhemos, e ocupamos há mais de 34 anos





Ando me perguntando sobre meu lugar no mundo, e na vida das pessoas que me cercam. Através das nossas escolhas e das escolhas das pessoas que interagem conosco, vamos criando nossos lugares. Por exemplo, ao nascermos, temos o nosso lugar entre os pais e os irmãos; sabemos exatamente qual o nosso papel, e o papel dos demais. Mais tarde, na escola, geralmente escolhemos um local para nos sentarmos no primeiro dia de aula, e lá permanecemos o ano todo. Todo mundo sabe que aquele é o nosso lugar, e saberão que estamos ausentes quando ele estiver vazio. A cada ano, talvez mudemos de sala de aula, de escola e de professores, mas sempre escolheremos um lugar no qual nos sentimos bem, e se chegarmos atrasados e alguém ocupá-lo, pediremos que o cedam ao verdadeiro dono assim que chegarmos. 

Escolhemos os lugares onde vamos morar; estabelecemos o nosso endereço, com nome de rua e número de casa ou apartamento. É ali que moramos. É ali que estão as coisas que nos pertencem, é na casa onde vivemos que a nossa personalidade mais se faz confortável. 

E assim vamos construindo nossas vidas e estabelecendo os nossos lugares, tanto na família quanto nos grupos de amigos. 

Quando nos casamos, passamos a ocupar um lugar na vida de nossos cônjuges, e por conseguinte, nas famílias de nossos cônjuges. 

Porém, nem sempre este lugar é reconhecido ou respeitado. Às vezes, ele não é considerado. A fim de evitarmos situações desconfortáveis, muitas vezes acabamos por fazer vista grossa a muitas coisas que vemos, e fingimos não perceber outras que escutamos, sendo repetidamente deixados de lado ou excluídos das principais decisões - afinal , somos vistos como um apêndice, um membro invasor, um cisco, ou qualquer coisa assim. É muito triste quando isso acontece. 

Mas, quando acontece, o melhor não é calar-se e aceitar ser relegado ao cantinho, lá, onde querem que você permaneça para não atrapalhar. Não: precisamos lutar pelo lugar que conquistamos. Não podem simplesmente mover-nos daqui para lá, ou de lá para cá sempre que acharem conveniente!

Não importa quanto tempo passamos deixando para lá, aceitando tudo o que foi imposto, fingindo não ouvir ou perceber a fim de manter uma paz que não nos beneficia, a não ser a quem a impõe. Aprendi que tem um lugar aquele que o defende. É respeitado quem não admite ser deixado de lado. 

E se não for assim, a melhor coisa é procurar outro lugar. 










Efeito de Luz




THAT'S WHY








I know
That she knows
That I know
What I know.

That's why
She's scared
Almost losing
Control:

She knows 
That I know
That she knows
That I know
What I know.







quarta-feira, 10 de maio de 2017

O Sonso







Todo mundo, pelo menos uma vez na vida, já deparou com o sonso. Ele é aquele que sempre fica bem na foto, pois está sempre sorrindo, e tem um olhar bondoso e aparentemente sincero. Costuma falar baixo e não dizer diretamente o que pensa, preferindo expressar-se de forma mais dissimulada.

O sonso tem a habilidade de comer pelas beiradas. Rodeia o prato devagar, fingindo não sentir a voracidade que o aflige, e de repente, dá uma mordidinha. Geralmente, é uma mordidinha inocente, arranca só um pedacinho que não vai fazer muita falta; talvez, ninguém note. Mas ele não para por aí, pois a fome do sonso é insaciável. Logo depois, ele dá outra mordidinha, e mais outra, e mais outra.       Quando a gente percebe, o sonso já chegou no recheio do sanduíche, e não deixou nada para ninguém.

Uma das maiores habilidades do sonso, é a manipulação. Ele conta uma história pela metade, só até o ponto no qual ele sabe que receberá a aprovação dos seus ouvintes. O resto, ele prefere omitir. Ou então ele conta o restante da história apenas quando ele percebe que o seu ouvinte já caiu na sua teia, que ele armou com todo cuidado entre os arbustos para ninguém perceber. Gosta de contemplar o olhar perplexo e constrangido de sua vítima. O sonso é como uma aranha, que estende sua teia invisível esperando que um besourinho incauto fique preso nela. Depois, ele se aproxima e se alimenta dele.

O sonso gosta de todo mundo. Pelo menos, aparentemente. Morre de medo de entrar em conflitos, mas adora quando vê o circo pegar fogo. Especialmente se o incendiário foi ele. Ele se senta no alto, em uma posição confortável de onde ele possa ver todo o prédio em chamas, e quando alguém passa, balança a cabeça tristemente e comenta: “Que pena!”

Quando o sonso quer uma coisa, ele tenta obtê-la e não desiste. Porque o sonso é invejoso. E ele não tem pressa. A fim de conseguir o que quer, está disposto a esperar muitos anos. Ele muda de casaca e desiste de suas convicções, sejam elas quais forem, adotando novas crenças e defendendo novas causas se isso lhe trouxer algum benefício pessoal. Porque no fundo, as causas dos sonsos são apenas uma maneira de atingir metas pessoais. Podem ser Flamengo hoje, se o chefe for Flamengo, ou Fluminense amanhã, se o chefe mudar de time.
O sonso pensa no futuro!

O sonso não gosta muito de emitir suas opiniões, justamente porque sabe que elas precisam ser voláteis. Temem dizer alguma coisa que possa prejudicá-los, ou aos seus interesses, caso as coisas mudem no futuro. Lembram-se daquele antigo programa de humor, que em um dos quadros  falava da relação entre um funcionário e seu chefe? Toda vez que o chefe pedia uma opinião, o sonso retrucava: “O que o senhor acha?” Daí, logo após o chefe expressar seu pensamento, o sonso repetia: “Tirou daqui!”, apontando para a própria cabeça. Desta forma, o sonso estava sempre de bem com o chefe. 

E é assim que o sonso cai nas graças de todo mundo: sendo cordato, bonzinho, discreto... dissimulado.
O sonso sempre carrega uma caixinha de fósforos no bolso. E quando o circo pega fogo, ele culpa o palhaço.






terça-feira, 9 de maio de 2017

Dia Chegará






Dia chegará
Em que não haverá mais nada a se dizer.
Recolherei minhas folhas
(As secas e as de papel)
E partirei para o alto de alguma montanha,
Quem sabe, sentando-me em posição de lótus,
Pronta para fechar os olhos
E morrer.





HYGGE




Hygge (pronuncia-se huga) é uma palavra dinamarquesa que não tem tradução na nossa língua. Ela pode significar um estilo de vida no qual as pessoas são respeitadas, pois há boas condições de vida e de saúde, e também consciência política, tanto do povo quanto dos políticos, o que implica solidariedade e compreensão aos demais. Todos sabemos que a Dinamarca é um dos países com melhores índices de desenvolvimento no mundo todo, onde as pessoas são mais felizes e têm condições de vida excelentes; tudo isso simboliza o estilo Hygge de viver.





Segundo Mikkel Larsen, de 42 anos, do departamento de comunicação da embaixada da Dinamarca em Madrid, à Verne, “É difícil encontrar uma palavra; seria uma entre bem-estar, estar numa situação em que te sentes confortável, relaxado e livre”

Pelo que encontrei em vários sites sobre o assunto, Hygge é um conceito que inclui também o despojamento do Wabi-sabi chinês, que passa pela aceitação da transitoriedade de tudo o que existe, valorizando as coisas antigas e até mesmo, defeituosas ou quebradas. Segundo a Wikipedia, Wabi-sabi “Refere-se ao viver uma vida comum com o despojamento, com a insuficiência ou com a imperfeição, e está relacionado às doutrinas de desapego do Zen budismo. Estes conceitos estão representados na produção artística através do rústico, do imperfeito, do monocromático e do aspecto natural. Através de wabi e sabi é possível o alcance do vazio da mente que traz tranquilidade. wabi significa "quietude" e sabi "simplicidade", e expressam-se através da querença que os japoneses possuem por simplicidade e subtileza.”



Comparando os dois – Hygge e Wabi-sabi – consegui encontrar pontos em comum, pois ambos primam pela simplicidade e a solidariedade, valorizando coisas simples como a vivência caseira e acolhedora, as reuniões entre amigos em volta da lareira, as conversas amenas ou um churrasco para poucas pessoas.




Algumas coisas que são consideradas Higgye, de acordo com o livro “The Little Book of Hygge: The Danish Way to Live Well”, de Meik Wiking:

-Luz de velas
-A lareira acesa, e seu crepitar
-Boa música, suave e agradável aos ouvidos
-Aconchego caseiro, ambientes agradáveis e simples
-almofadas, mantas, o inverno, o frio em si
-Elementos naturais na decoração (madeira, plantas, cerêmica)
-Um bom vinho
-Roupas escuras – principalmente, pretas – e cachecóis



Descobri que sou Hygge. Adoro o frio, adoro luz de velas e iluminação indireta, adoro vinhos, reuniões caseiras com poucos amigos, coisas que não são novinhas em folha, ambientes aconchegantes e simples. 

O inverno está chegando. Não existe uma época melhor para sermos Hygge!





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