witch lady

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sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Legal!!!





Recebi este e-mail do site de fotografias Eyeem com a seguinte mensagem, referente a foto abaixo:


EyeEm
Hey Ana,
 
The photos below have been picked for The Premium Collection, congratulations! They'll soon be sent to selected distribution partners to increase your chances of selling. Questions? Check out the FAQs.






Daí fui ao site e descobri (que anta!) que há muitas outras fotos minhas selecionadas para premium. 




quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Amo!!!







REFLEXÃO








Já muito andei sem enxergar, sem ver,
O que me fez e me desfez, a fome...
"Ana" é o nome que alguém me deu,
Mas eu não sei meu verdadeiro nome.

Caí no mundo sem querer, talvez,
E abri os olhos numa noite insone...
-Fruto do sonho de alguém que me fez,
Ou “Pesadelo” é o meu codinome?

Ando na vida sem qualquer paixão,
Nada me prende, eu vejo a dor passar
Do mesmo jeito que passa a ilusão
Em direção ao inevitável mar.

Acolho as flores e também a lama,
Estendo as mãos ao céu e ao inferno
Ando entre o nada e o sempiterno
Sem pretensões de vislumbrar o Brama.

Passa minha vida, e passa o que eu sou
O que me trouxe é o que vai me matar
Tenho o  que amei e o que odiei também
Entrelaçados em meu DNA.





quarta-feira, 16 de agosto de 2017

What's the Difference?





If there will be photographs in a box
Or on a cloud somewhere,
What difference does it make?

The result is the same,
The end is the same for all of us.
Where one goes, the others will follow,
With or without a farewell party,
With or without tears,
Whether someone misses us 
Or not.

In my last moments in this life,
It won't matter what I'll leave behind,
But I'll dream of another life without the same mistakes,
A life where I'll be able to make smarter choices,
And that will make the difference.






terça-feira, 15 de agosto de 2017

Sonhos






De onde vêm os sonhos que a gente sonha enquanto dorme?

Às vezes, sonho coisas das quais me esqueço assim que eu acordo, se não anotá-las; noutras, sonho com coisas absurdas, sem pé nem cabeça, como diria a minha mãe. Sonho também com gente que já morreu e com gente que eu não conheço, como se as conhecesse. Sonho com lugares onde nunca estive.

Sonho com casas. Geralmente, casas grandes, antigas e que precisam de reformas. Elas têm longos corredores, portões de ferro que rangem, jardins abandonados que um dia foram lindos, paredes descascando. Como as casas dos filmes de terror, só que elas não me causam medo. Eu quero comprá-las e reformá-las. Eu ando pelos cômodos observando e planejando, antecipando como elas ficarão depois que eu...

Eu sempre gostei de casas antigas. Elas têm história. Pessoas foram felizes e infelizes nelas. Talvez, alguém tenha morrido nelas. Não gostaria de viver um uma casa novinha em folha. Começar do zero.

Fico pensando: quando eu morrer, o que as pessoas pensarão ao entrarem na minha casa?

Hoje assisti pela enésima vez o filme Grandes Esperanças. Nele, uma velha senhora vive em uma mansão em ruínas, desde que o noivo não apareceu para o casamento. O tempo parou naquela casa, e no jardim tomado pelas ervas daninhas, ainda se vê as ruínas da festa: a mesa, os copos e pratos, talheres e enfeites da festa que aconteceria, caso o noivo tivesse aparecido. Uma parte da casa não tem mais telhado, e o pé direito é altíssimo. Quem olha de baixo, vê as paredes em ruínas e o céu cheio de nuvens e de pedaços azuis. A casa do filme me fascina.

Acho que quando envelhecemos, ficamos como aquela casa: o telhado, os limites que construímos, começam a ruir, e o céu começa a surgir. As paredes descascam as pinturas, desbotam as cores mentirosas e os vernizes sociais. O chão pode ceder a qualquer momento - e ele vai ceder - nos tragando. Os limites entre o lado de fora e o lado de dentro tornam-se devassáveis, como se fôssemos ficando transparentes. Começamos, quem sabe, a contar as nossas histórias, mesmo aquelas que tentamos esconder durante toda uma vida, mesmo que elas não interessem a mais ninguém. Acho que é uma tentativa de sermos lembrados, de termos um significado.

 Nos tornamos casas antigas cheias de lembranças, e as mesas de todos os nossos banquetes - que aconteceram ou não - ainda existem no jardim. E os que nos fazem chorar são exatamente aqueles que não aconteceram. Ninguém apareceu para a festa. 

Minha mãe sempre me contava histórias de vida antigas, desde que eu era pequena. Lembro-me de muitas delas, e às vezes, coloco alguns dos seus personagens (que já estão mortos há muitos anos) em meus contos. Acho que ela talvez soubesse que um dia, de uma maneira ou de outra, eu contaria algumas daquelas histórias. 

Casas antigas e em ruínas não são muito visitadas. As pessoas estão ocupadas demais construindo suas próprias paredes, erguendo seus muros, plantando seus jardins. Mas se ao menos elas dessem alguma atenção às casas antigas, talvez evitassem muitos erros de construção.Talvez aprendessem a erguer vigas mais firmes e paredes mas sólidas, e muitas, muitas janelas, todas elas abertas para o nascer e o pôr do sol. Talvez se lembrassem de fazer clarabóias nos tetos para que pudessem sempre ver o céu. 





segunda-feira, 14 de agosto de 2017

COMO MANTER A CALMA???







Eu estou na santa paz do meu lar, tentando meditar a fim de tornar-me uma pessoa melhor, quando o telefone toca. É um daqueles números enormes de localidades que ficam do outro lado do país; já tentei ignorar, mas quando o faço, eles insistem até você ter um ataque de nervos. Tente dar aulas com o telefone berrando dentro de casa. Respiro fundo, e atendo. Dá-se o seguinte diálogo:

Eu, com voz de animal predador que ainda não almoçou:  - Alô.

Ela, com um sotaque característico de alguns operadores de telemarketing – aliás, acho que eles estão criando um novo dialeto que consiste na repetição compulsiva das palavras senhor / senhora e no uso exagerado do gerúndio (não estou dizendo que todos os operadores de telemarketing são assim, mas esta que me liga, é):  -Bom dia / boa tarde, senhora. Gostaria de estar falando com a senhora Alessandra?

Eu, tentando manter a calma: -  Não tem ninguém aqui com esse nome.

Ela, após alguns segundos de silêncio:-  Não, senhora?

Eu: - Não.

Ela: -  Mas ela deixou este número, senhora.

Eu, já começando a perder o controle: - Não tenho nada com isso. Aqui não mora nenhuma Alessandra.

Ela, insistindo veementemente: - Tem certeza, senhora?

Eu, já começando a ter as minhas dúvidas, afinal, quem sabe eu não esteja morando na casa errada, ou meu marido esteja escondendo uma amante no sótão? Tento não pensar nestas possibilidades, ou em Alzheimer precoce, e respondo: - Tenho. Esta casa é minha e aqui não mora nenhuma Alessandra.

Ela: - E a senhora não conhece nenhuma Alessandra?

Eu, admirada com a insistência dela, e já sentindo o rosto ficar vermelho:-  Não.

Ela, perdendo a noção do perigo: - Tem certeza, senhora?

Eu, já quase berrando: - Tenho, tenho certeza sim! A não ser que a Alessandra em questão seja um dos lados da minha personalidade psicótica multifacetada!
Silêncio do outro lado. Ela tapa o bocal, e ouço vozes como se ela conversasse com alguém, até que ela diz: - Não compreendi, senhora. Poderia repetir?

Eu, já começando a ficar trêmula e precisando de água com açúcar: - Não. Esquece. Também não vou soletrar, porque pelo jeito, não vai adiantar muito. 

Mas se quiser, deixe seu endereço e eu mando o desenho: “Aqui não tem nenhuma Alessandra!”

Ela ri, e responde: - Obrigada pela atenção, senhora, e tenha uma boa tarde, senhora. Vou estar ligando de novo amanhã.

Eu: - *&¨%$#@)(*&¨%$!!!!

Você pode estar pensando que eu sou mal-educada. Talvez eu seja. Agora, imagine receber telefonemas assim umas três, quatro vezes durante a semana.





sábado, 12 de agosto de 2017

Eu, Por Mim









Eu não minto a minha idade,
No entanto, pinto o cabelo.
Digo quase sempre a verdade,
E às vezes, me calo - por zelo.
Acho que a rima do poema
Pode ser pobre, porém
Que o poema seja rico
Pois só assim me convém.

Não finjo espiritualidade,
Nem sei no que acredito...
Mas sinto que existe um quesito
Que dá ordem ao universo;
Tento captá-lo em um verso,
Mas ele sempre me escapa!
Acredito, é a própria vida,
Mas a vida também mata.

Lá fora, sou muito calada,
Mas assaz espetaculosa
Se dentro da minha casa.
Aqui, eu rodo a baiana,
Lá fora, eu saio de cena
Se eu sinto que não vale a pena;
Economizo energias
Para gastar com alegria.

Não gosto de perfeição,
Abomino as linhas retas...
Talvez, por essa razão,
Eu tenha nascido poeta.
Minha casa é meio-Frida,
Calo as bocas, e derramo
As cores que eu mesma escolho
Por achar serem bonitas.

Eu sou fã de shopping center,
Adoro o conforto e a beleza.
Amo gastar o que eu ganho
E andar pela cidade...
Mas aqui, perto do mato,
De encontro à natureza
É que me bate a certeza
Que a paz é simplicidade.

Às vezes, penso demais
Não sou muito de falar...
Mas eu adoro escrever
Aquilo que a vida me dita.
Minha letra se transforma
Em tudo que eu quero dizer.
Nem todo mundo aprecia,
Mas não paro de escrever.

Não tenho medo da morte,
Mas não amo envelhecer...
Viver muito não é o mesmo
Que aprender a viver.
Se a minha hora chegar,
Quero ir sem qualquer culpa,
Sabendo que lutei minha luta,
Tentei sempre melhorar.






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