witch lady

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quinta-feira, 17 de maio de 2012

ESCLARECIMENTO SOBRE MEUS CONVITES



Fiz uma coisa que achei bonita, e gostaria de dividir com você. Te convido a entrar no meu mundo encantado, onde a decoração é sempre aquilo que de mais bonito eu consigo criar.  Espero, sinceramente, que você goste de participar, e eu, humildemente, agradeço a sua presença sempre valiosa!

Se eu te convidei, foi porque eu gostaria de dividir a minha criação com você. Porque todas as pessoas que criam algo bonito, gostam de ter  a sua criação apreciada. Ninguém cria algo para esconder dentro de uma caixa, a não ser os egoístas ou os inseguros. E mesmo que você não goste do que eu fiz, eu agradeço a sua presença.

Enviei o convite. Se você não desejar mais recebê-lo, é só comunicar-me , e eu o excluirei da minha lista de convites sem fazer qualquer pergunta. É um direito seu! Mas enquanto você não reclamar, se você não se importar, eu vou sim, continuar enviando convites para você, e espero que você os interprete como uma forma de gentileza, um pequeno presente de mim para você!

Porque cada um dá daquilo que possui. Quando eu tenho alguma coisa que eu acho bonita, interessante ou até mesmo, engraçada,  eu gosto de partilhar. E não me incomodo se alguns pensam que um simples convite signifique desespero. Eu não estou desesperada... por que estaria? Estou aqui neste espaço porque EU escolhi estar. Poderia estar em outro lugar, mas eu PREFIRO estar aqui. Posso voltar para lá a hora que eu desejar, mas a verdade é que eu não desejo. Aqui é bem melhor para mim.  Gosto mais, sinto-me mais à vontade.

Aqui, eu sinto-me livre. E para mim, isso é muito importante. Por isso, dei a este espaço o nome de Liberdade de Expressão.

Se não quiser receber meus convites, você tem várias opções: bloquear meu email, apagá-lo sem ler ou pedir-me que não mais os envie. Sinta-se livre.

Madrugada



A noite foi escura,
Longa e fria,
E os fantasmas  arrastavam
As saias brancas e úmidas
Pelas gotas de neblina...

Branca, branca paisagem,
Translúcida de incerteza
Da bruma que a tudo cobria!...
Os sonhos que eu sonhara
Acordaram melancólicos,
Com saudades de outro mundo...

Ainda, nos meus ouvidos,
Alguns ecos que sumiam,
E nas linhas de minha mão
As marcas de um destino
Que eu nunca saberei
Se foi totalmente cumprido...

Comprida noite,
Onde o sonho vacilou
Entre a insônia e a magia!

Em uma árvore, pousada,
Uma coruja aguardava
O começo de outro dia,
E o nascer de uma outra noite
Quando, outra vez, cantaria!

A madrugada arrastava-se,
Tão fria, tão fria!...


SORRATEIRA - CHATTERED SONG





Desliza suave,
Sorrateira imagem
Procura a serpente
Bem dentro do ninho
Insinua sua
Sinuosidade
Sempre serpenteia,
Sem  temeridade.

Entre o sim e o não
Perde-se cem vezes,
Cerceando a cerca
Da censura sórdida...
Sem sequer saber
Se nascerá um dia
No qual  se anuncie
O cerne da demência.

Sorrateira, silva,
Solta sua cica
Entrementes, pica,
Deixa seu veneno...
Sabe ser sinuosa,
Age na surdina
Discreto silêncio,
Sapiência sonsa...

Segue sempre sob,
Mensageira seca
Assassina fria
Mente soçobrante...
Nasce à meia noite,
Morre ao meio-dia,
Respingando suas
Libações de fel.

Sonha com o céu,
Lança a alma surda
Numa catapulta
Sem saber porque...
Sôfrega sibila,
Traça maldições
Sorve o sangue quente
Das veias dormentes...

Chattered silver song
To which someone listens
Whitout any sense
Or even sensibility
Always frail and tense,
Seven times surrenders,
Sentimentalism
Fakes her criticism...

Swept away with fear
Shows a strong attempt
To appear solid,
But in fact, she's vain...
Just a poor saint
Who has lost her halo
For it has been melted
By the heats of  sadness...

Publicado em: 09/07/2011 12:18:25

JOGO



Faça um movimento,
Mas tome cuidado
Pois a fera te aguarda
Lá do outro lado.

Ande mais um quadro,
Dê um xeque-mate,
Antes que essa ânsia
De pronto, te mate.

Trame uma vingança,
Ensaie um arremate
Tente ser alguém
Antes que o jogo acabe...

Faça um movimento,
Porque, na verdade,
Ninguém vai notar
Tua falta de arte...

Faça um movimento,
Não fique parado!
Pois o desespero
Nasce da inércia!

Mova esta peça!


Passeio Pelos Jardins do Musem Imperial




Bem, a gente sempre planeja o dia. Para isto, existem as agendas. Mas nem sempre as coisas acontecem da maneira que desejamos, ou pelo menos, da maneira que planejamos.

Graças a Deus!

Quando almoço com meu marido, depois do almoço, damos uma fugidinha para passear nos jardins do Museu Imperial. Tanto a se fazer, horários a cumprir, decisões a serem tomadas. Mas tiramos alguns minutos de férias.

Andar por aqueles caminhos entre árvores centenárias é vivificante. A gente olha lá para cima, para as copas que abrangem todo o caminho, e sente que os problemas aqui em baixo não são tão importantes assim.

De repente, algo se mexe no meio das plantas, e sobe pelo caule de uma palmeira: um esquilo. E mais outro. Um sabiá dá um rasante sobre nossas cabeças, e uma cambaxirra canta em uma moita próxima. Turistas tiram fotografias, crianças de escolas de outras cidades correm pelo pátio. Alguns preferem sentar-se nos bancos de madeira e concentrar-se em seus livros.

Passa por nós o padre Geraldo, concentrado em sua caminhada. Lamento que ele esteja tão concentrado a ponto de não ver os milagres que acontecem a sua volta.

Aqueles jardins devem ser sorvidos vagarosamente pelo olhar do observador. Devemos pousar nossos olhos nos troncos musgosos das árvores, nos frutos dos pés de café, nas folhagens e nas flores. Prestemos atenção ao som dos nossos passos pelo chão de terra, quando pisamos em uma folha seca por acaso. Paremos alguns instantes a fim de apreciarmos os peixes no laguinho. Ouçamos os pássaros, encantemo-nos com os esquilos, saguis e com as ocasionais preguiças. Desfrutemos da linda vista do prédio do museu Imperial, e aproveitemos seus ângulos para tirar lindas fotografias.

Depois, podemos sair, sentindo-nos renovados e prontos para continuarmos nosso trabalho.

Chego em casa. Descubro que há uma mensagem na secretária eletrônica: meu aluno cancelou a aula. Lamento, no início. Ligo para ele, remarcamos para o dia seguinte. Depois, lembro-me que comprei um CD do Johnny Mathis. Já sei como vou passar o resto da tarde!



Crônica originalmente publicada no recanto das Letras

A Ponte



Estendida
Sobre o que sobrara
De uma vida...
Retratos amarelecidos,
Risos sufocados,
Lágrimas que restavam
Sobre as lembranças carcomidas...

Do outro lado, um anseio,
Um ponto de interrogação:
Para onde foram os passos,
Para onde?...

Hei de um dia
Encontrar respostas
Ao cruzar a ponte?...

A FESTA


Nem mesmo todas as luzes
Daquela festa
Foram suficientes
Para clarear tua tristeza.

Tanta cerveja,
Música alegre,
Comes e bebes...

Havia doces e tortas,
Cremes espalhados
Sobre a alegria morta.

Mil-folhas secos,
Esfarelavam a vida pelo chão
No qual pisavas.

Nem mesmo as crianças
Ou os folclores e danças,
Nada poderia arrancar-te
Um sorriso, sem causar dor...

Porque na festa,
Faltava alguém,
E aquela ausência gritava,
Entre as luzes ofuscantes,
Abafando, num soluço,
As músicas e risos dançantes...

Nada mais será como antes!
Nada, nunca, nunca mais!...

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EU SÓ TENHO UMA FLOR

  Eu Só Tenho Uma Flor   Neste exato momento, Eu só tenho uma flor. Nada existe no mundo que seja meu. Nada é urgente. Não há ra...