Bem, a gente sempre planeja o dia.
Para isto, existem as agendas. Mas nem sempre as coisas acontecem da
maneira que desejamos, ou pelo menos, da maneira que planejamos.
Graças a Deus!
Quando almoço com meu marido, depois do almoço, damos uma fugidinha para passear nos jardins do Museu Imperial. Tanto a se fazer, horários a cumprir, decisões a serem tomadas. Mas tiramos alguns minutos de férias.
Andar por aqueles caminhos entre árvores centenárias é vivificante. A gente olha lá para cima, para as copas que abrangem todo o caminho, e sente que os problemas aqui em baixo não são tão importantes assim.
De repente, algo se mexe no meio das plantas, e sobe pelo caule de uma palmeira: um esquilo. E mais outro. Um sabiá dá um rasante sobre nossas cabeças, e uma cambaxirra canta em uma moita próxima. Turistas tiram fotografias, crianças de escolas de outras cidades correm pelo pátio. Alguns preferem sentar-se nos bancos de madeira e concentrar-se em seus livros.
Passa por nós o padre Geraldo, concentrado em sua caminhada. Lamento que ele esteja tão concentrado a ponto de não ver os milagres que acontecem a sua volta.
Aqueles jardins devem ser sorvidos vagarosamente pelo olhar do observador. Devemos pousar nossos olhos nos troncos musgosos das árvores, nos frutos dos pés de café, nas folhagens e nas flores. Prestemos atenção ao som dos nossos passos pelo chão de terra, quando pisamos em uma folha seca por acaso. Paremos alguns instantes a fim de apreciarmos os peixes no laguinho. Ouçamos os pássaros, encantemo-nos com os esquilos, saguis e com as ocasionais preguiças. Desfrutemos da linda vista do prédio do museu Imperial, e aproveitemos seus ângulos para tirar lindas fotografias.
Depois, podemos sair, sentindo-nos renovados e prontos para continuarmos nosso trabalho.
Chego em casa. Descubro que há uma mensagem na secretária eletrônica: meu aluno cancelou a aula. Lamento, no início. Ligo para ele, remarcamos para o dia seguinte. Depois, lembro-me que comprei um CD do Johnny Mathis. Já sei como vou passar o resto da tarde!
Graças a Deus!
Quando almoço com meu marido, depois do almoço, damos uma fugidinha para passear nos jardins do Museu Imperial. Tanto a se fazer, horários a cumprir, decisões a serem tomadas. Mas tiramos alguns minutos de férias.
Andar por aqueles caminhos entre árvores centenárias é vivificante. A gente olha lá para cima, para as copas que abrangem todo o caminho, e sente que os problemas aqui em baixo não são tão importantes assim.
De repente, algo se mexe no meio das plantas, e sobe pelo caule de uma palmeira: um esquilo. E mais outro. Um sabiá dá um rasante sobre nossas cabeças, e uma cambaxirra canta em uma moita próxima. Turistas tiram fotografias, crianças de escolas de outras cidades correm pelo pátio. Alguns preferem sentar-se nos bancos de madeira e concentrar-se em seus livros.
Passa por nós o padre Geraldo, concentrado em sua caminhada. Lamento que ele esteja tão concentrado a ponto de não ver os milagres que acontecem a sua volta.
Aqueles jardins devem ser sorvidos vagarosamente pelo olhar do observador. Devemos pousar nossos olhos nos troncos musgosos das árvores, nos frutos dos pés de café, nas folhagens e nas flores. Prestemos atenção ao som dos nossos passos pelo chão de terra, quando pisamos em uma folha seca por acaso. Paremos alguns instantes a fim de apreciarmos os peixes no laguinho. Ouçamos os pássaros, encantemo-nos com os esquilos, saguis e com as ocasionais preguiças. Desfrutemos da linda vista do prédio do museu Imperial, e aproveitemos seus ângulos para tirar lindas fotografias.
Depois, podemos sair, sentindo-nos renovados e prontos para continuarmos nosso trabalho.
Chego em casa. Descubro que há uma mensagem na secretária eletrônica: meu aluno cancelou a aula. Lamento, no início. Ligo para ele, remarcamos para o dia seguinte. Depois, lembro-me que comprei um CD do Johnny Mathis. Já sei como vou passar o resto da tarde!
Crônica originalmente publicada no recanto das Letras
bela sugestão... bjuu
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