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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Qual a Estrela Guia do Meu Natal?


Uma participação natalina, a convite de Rosélia Bezerra - Grata pelo convite, Rosélia!



Esta pergunta me fez pensar: qual a estrela guia do meu natal? Bem, os anos têm sido difíceis para todos nós, não apenas devido à crise financeira e o desemprego, Mas também porque parece que paira uma energia estranha no ar. E nós (eu inclusive) sem querer, acabamos ajudando a propagar esta energia quando partilhamos negatividade nas redes sociais. 

Minha estrela guia é um pensamento, uma ideia que me ocorreu ontem, enquanto eu limpava a minha casa e pensava na vida. Espero que eu consiga levá-la adiante em 2018! 

Lá vai:








SE

Se você é contra o ódio, fale de amor;
Se você se sente inseguro, fale de algo que seja edificante;
Se você abomina a confusão, expresse a harmonia;
Se você teme a guerra, espalhe a paz aonde quer que você vá;
Se você abomina a inveja, alegre-se pelas vitórias alheias ao invés de invejá-las secretamente;
Se você teme a solidão, olhe sua alma no espelho e tente se conhecer melhor.
Se você não quer a discórdia, seja mais tolerante;
Se você não vê a beleza à sua volta, tente criá-la;
Se você é contra a corrupção, seja íntegro em todos os setores da sua vida;
Se você não gosta da traição, seja sincero e fiel;
Se você é contra o preconceito, respeite quem você achar diferente de você;
Se você não se sente apreciado, examine suas ações;
Se você deseja mudanças positivas em sua vida, pare de procrastinar;
Se você quer progredir espiritualmente, não condene o caminho do outro;
Se você deseja um futuro melhor para o seu país, pare de pensar egoisticamente;
Se você odeia a desonestidade, pergunte-se: "Sou 100% honesto?"
Se você quer se sentir leve, desapegue-se do passado;
Se você quer caminhar com fluência, não carregue ódios e ressentimentos;
Se você teme a violência, não a incentive através de suas palavras nas redes sociais;
Se se sente incompreendido, tenha você mesmo mais empatia;

Se sua vida não está boa, pare de culpar os outros.

Enfim, como alguém já disse,

"SEJA A MUDANÇA QUE VOCÊ DESEJA VER NO MUNDO."

Esta será a minha estrela guia neste Natal.










terça-feira, 28 de novembro de 2017

Foi Sempre Assim?









Será que eu me perdi
Bem no meio dessa cidade?
Onde foi para o meu par
De Óculos da Felicidade?

Essa paisagem multicor
Cegante, psicodélica,
Esteve mesmo sempre aqui,
No seio dessa terra bélica?

Acho que perdi o senso,
Pois sou a equivocada
No meio de gente tão certa...
Não sei se deixei fechada
A porta que estava aberta
Ou se abri, enganada,
A porta que esteve errada.

Me olho, e não reconheço
Os rostos por trás do espelho,
Que, de dedos esticados,
Apontam para os meus erros.
E a multidão anestesiada
Me faz perguntar, enfim,
Se sou eu quem estou errada...
-Será que foi sempre assim?






segunda-feira, 27 de novembro de 2017

SOM NA CASA (digo: na caixa!) & a Black Friday - uma resenha






Música para mim é parte da vida. Adoro, e não consigo viver sem. Em casa, tenho dois toca-discos, Spotify nos meus dispositivos e alguns mini systems. Sou meio alucinada por música.

Há alguns dias, estava escutando música do meu pendrive enquanto fazia faxina da casa, e de repente, ele fez silêncio. O aparelho Panasonic da sala de estar, que era o mais "poderoso", estava ligado, e eu fazia faxina no meu quarto, que fica no andar superior da casa. Pensei que depois daria uma olhadinha para ver o que tinha acontecido. Acabei me esquecendo , e quando eu finalmente me lembrei e fui lá para verificar, já era noite.

O aparelho estava desligado. Tentei ligá-lo, e nada. Levamos no conserto, e o técnico (aliás, dois técnicos) disseram que ele tinha queimado a placa mãe. O conserto ficaria uma pequena fortuna: em torno de $540,00! Fiquei muito triste; afinal, era meu melhor aparelho, o mais potente e também o mais novo: ele só tinha três anos. Como sou muito cuidadosa, ele não tem sequer um arranhãozinho, e por isso doeu mais ainda o fato de ele ter parado de funcionar. Mas consertar um eletrodoméstico nos dias de hoje não vale muito a pena. Lembro-me de uma máquina de lavar que quebrou, e como ela estivesse com aparência de nova, mandamos consertar.  O conserto ficou uma fortuna. Dias depois, outra peça da mesma máquina se quebrou. Enfim, compramos uma nova.

Mas voltando ao aparelho de som, comecei a procurar por um outro modelo na internet, logo na semana da Black Friday.  Portanto, estava muito por dentro dos preços. Acabei me apaixonando por um aparelhinho da Philco, estilo meio-retrô (parece-se com aqueles aparelhos de som dos anos 80) e design bem clássico - diferente desses aparelhos com designs sextavados e cibernéticos, cheios de luzes piscando, que eu simplesmente detesto. 

 Namorei o aparelho por vários dias seguidos, e li várias resenhas sobre ele. Todas muito positivas. O preço dele era um pouco mais caro do que o conserto do antigo!

Acabei colocando um aparelho no meu carrinho de compras virtual, pensando em finalizar a compra no dia seguinte; Quando voltei à loja virtual, o aparelho tinha passado para $1,017,00! Ah, eu fui no Facebook da empresa e descasquei em cima deles. No dia seguinte, o aparelho tinha voltado ao preço antigo, e eu acabei comprando-o... no concorrente.

Bem, ele chegou dois dias depois -vou citar o nome da empresa onde o comprei porque acho que eles merecem: pontofrio.com. Sempre compro lá, e tudo chega bem antes do que foi combinado, mas dessa vez, eles se superaram: dois dias e meio!

Quando o aparelho chegou e eu comecei a tirá-lo da caixa, um susto enorme: ele é pequenininho. Mínimo mesmo. As caixinhas de som são menos da metade das caixas do aparelho antigo. Achei que teria som de radinho de pilha, e me arrependi por ter adquirido um som com apenas 200 rms de potência - o antigo tinha 1.200 rms. Desanimada, instalei o produto, peguei meu pendrive... e... surpresa! Ele tem um som maravilhoso!

Respirei aliviada. Ele é  aprova cabal de que tamanho não é documento.




sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Às Vezes...









Às vezes, 
Deito o olhar sobre as coisas e pessoas,
Sem nada querer, 
Sem nada pensar.

Eu me sento num canto,
As mãos sobre o colo,
Olhando nos olhos sem ser vista,
Rindo um pranto.

Caminho anônima pelas calçadas
Da vida,
Fico parada nas encruzilhadas,
Os passos indecisos...
-Mas finalmente, sigo.

Há uma certa distância
Entre o que penso e o que digo,
O que penso e o que não digo,
E o que digo sem pensar.

Às vezes,
Eu me deito naquela rede
A balançar,
Para lá e para cá,
Sem sair do lugar,
Mas eu vou tão longe!

E de repente,
Surge um outro sol alquebrado
No limiar do meu horizonte
-E já nasce cansado...

E ele rola sobre o dia,
Sua luz se alternando
Entre quente e fria,
Absorvendo e emanando
Todo tipo de energia
E as transformando
Numa síntese 
Da minha fotossíntese. 

Às vezes, 
Eu não entendo,
Noutras,
Prefiro não entender.
-E que diferença faz, no fundo,
Saber ou não saber?





quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Uma Tarde no Jardim





Memórias subiam rentes aos troncos 
E pendendo dos galhos das árvores,
Caíam devagar sobre o telhado da casa
Formando estalactites;
Não eram alegres, nem tristes,
-Eram apenas lembranças
Do que já não mais existe.

Olhos me olhavam de cada flor,
As pupilas  nos miolos,
Exalando antigos perfumes.
No gramado, pegadas de passos ausentes
Que renasciam, como as sementes.

Havia risos nas vozes dos pássaros,
Rostos flutuando nas nuvens
Que me observavam. 
Mas todos, absolutamente todos,
Se desmanchavam.

Eu não estava sozinha,
Ali, naquele jardim,
Pois senti que havia nele
Tanto daquilo  tudo
Ainda em mim.





segunda-feira, 13 de novembro de 2017

AMANHECEU





Amanheceu novamente
Sobre as igrejas e telhados dos que ainda dormem
E dos que jamais despertarão.


Amanheceu sobre as praças orvalhadas, estradas desertas,
Pássaros afoitos que ensaiam voos
E sobre as tristezas que não serão sanadas.


Amanheceu assim, sem avisar, do nada,
Como uma mancha de luz no horizonte, um clarão
Que foi crescendo aos poucos, sem se importar
Com as criaturas que se esquivam nas sombras da noite;
Rasgou-se a escuridão.


Amanheceu assim, com precisão,
E o sol brilhou, sobre as dores e os sorrisos,
Trazendo luz ao nosso inferno e paraíso,
E fez lembrar que não importa o que nos acontece,
Pois sempre há de haver um dia que amanhece.


E nos erguemos fortes ou fracos, sem saída
Alegres ou tristes, e partimos para a vida,
Pois somos parte dessa imensa coreografia, (ou insana dança?)
Esse balé imperfeito de marionetes articuladas
Cujas cordas, às vezes doloridas, nos apertam...
Até o último momento, quando são cortadas.


(E na queda, a esperança de que as cordas virem asas)




domingo, 5 de novembro de 2017

COLIBRI








Há alguns dias, eu estava sentada na minha cadeira de balanço, na varanda. Os cães brincavam por ali. De repente, três colibris passam voando em círculos bem perto do meu rosto. Um deles  - o menor - caiu aos meus pés. Percebi que tratava-se de uma disputa aviária, provavelmente causada pela garrafa de água doce que mantenho pendurada ali perto (esses animaizinhos podem ser bastante competitivos).





Peguei o bichinho e joguei água fria sobre sua cabeça. Ele foi melhorando, e logo estava pousado sobre meu dedo. Daí tive a ideia de ir lá dentro e pegar o celular para tirar algumas fotos. Ele pousado no meu dedo o tempo todo!



Fiz as fotos, e até dois filminhos. Um está no Instagram e o outro no Facebook. Não consegui colocar aqui. O problema, é que ele não queria ir embora! Fiz de tudo: balancei a mão para cima e para baixo, e ele só batia as asas e se agarrava ao meu dedo com força. 




Parecia tranquilo e seguro ali. Mas logo começou ma escurecer, pois já era final de tarde. Decidi colocá-lo em um galho de árvore, e só então ele saiu voando. 




Não é a primeira vez que isso me acontece. Um dia, um dois colibris brigaram até a exaustão. Era sábado de manhã, e eu estava esperando um de meus alunos chegar para a aula. Fiz a mesma coisa: peguei-os, joguei água na cabeça... e eles se recuperaram. Um deles foi embora, Mas o outro voou de volta e pousou no meu ombro. Ficou muito tempo ali.




A campainha tocou: era meu aluno. Subi as escadinhas do jardim e fui atender o portão com o bichinho pousado em meu ombro. Assim que meu aluno o notou,  perguntou: "Mas o que é isso???" Ele estava tão surpreso quanto eu! Só então o colibri voou para longe, pousando em um galho do cedro. 


Coisas que acontecem.











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