Narciso não afogou-se,
A história é mentirosa...
Tentou colher uma rosa
De sua adorada imagem
Caiu n'água, mas nadou
Conseguiu chegar à margem...
Mas a água agitou-se
Com suas braçadas fortes...
E ao tentar rever a rosa,
Pensou ver ecos da morte...
Narciso apavorou-se,
E quanto mais medo tinha,
Mais ele agitava a água,
Que mais turva se tornava!
Assim, pensou ver fantasmas
Que estavam em sua mente
E empunhando uma espada,
Lutou contra toda gente...
E quanto mais ele lutava
Mais turva a água ficava!
Perdeu-se de sua imagem
Pela qual se apaixonara...
Estúpida criatura,
Toda cheia de vaidade!
Se ele se aquietasse,
A lama se acalmaria...
E a saudade que sentia
De si mesmo, e do futuro
Talvez se apascentasse...
A história é mentirosa...
Tentou colher uma rosa
De sua adorada imagem
Caiu n'água, mas nadou
Conseguiu chegar à margem...
Mas a água agitou-se
Com suas braçadas fortes...
E ao tentar rever a rosa,
Pensou ver ecos da morte...
Narciso apavorou-se,
E quanto mais medo tinha,
Mais ele agitava a água,
Que mais turva se tornava!
Assim, pensou ver fantasmas
Que estavam em sua mente
E empunhando uma espada,
Lutou contra toda gente...
E quanto mais ele lutava
Mais turva a água ficava!
Perdeu-se de sua imagem
Pela qual se apaixonara...
Estúpida criatura,
Toda cheia de vaidade!
Se ele se aquietasse,
A lama se acalmaria...
E a saudade que sentia
De si mesmo, e do futuro
Talvez se apascentasse...
Posso confessar? Me li num todo, contra certas coisas não se deve debater. Uma reflexão e tanto Ana. Um soco na boca do estomago, válido, muito válido.
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