Eu olho através de ti,
Para muito além das memórias
Entre aquilo que tu fostes
E o que não és mais agora.
Eu ouço além do teu grito
No que a voz sufoca e cala
E morre assim, ressequido
Entre o silêncio e a fala.
Eu choro com olhos secos
Afogando a tua ausência
Me perdendo em teus degredos
Em busca da tua essência.
Escrevo um poema tosco
E nas linhas, não te encontro,
Pois moras além de tudo
Que eu toco, sinto e canto.
Você dá um tempinho pra voltar sempre arrebentando, não é, Ana?
ResponderExcluirNão preciso repetir que suas poesias são excelentes, você já sabe disso.
Grande abraço.
WONDERFUL, ANA!
ResponderExcluir