A REALIDADE
A realidade, sem a fantasia,
É como uma lenda sem alegoria,
É um sonho torto numa noite insone
É sangue parado nas veias de um morto.
A realidade, pura e simplesmente,
É solo arenoso, estéril semente,
Viver doloroso, aquarela sem cor
Dor intermitente, vida sem sabor.
A realidade, sem a poesia,
É comida fria, sem tempero algum.
É um barco à deriva numa tempestade,
perfume sem cheiro, adeus sem saudade.
A realidade, sem imaginação,
É um vale sem eco, amor sem paixão,
Beco escuro e triste, estrada sem destino,
Presente sem futuro, bandeira sem hino.
A realidade, sem a fantasia,
É como uma lenda sem alegoria,
É um sonho torto numa noite insone
É sangue parado nas veias de um morto.
A realidade, pura e simplesmente,
É solo arenoso, estéril semente,
Viver doloroso, aquarela sem cor
Dor intermitente, vida sem sabor.
A realidade, sem a poesia,
É comida fria, sem tempero algum.
É um barco à deriva numa tempestade,
perfume sem cheiro, adeus sem saudade.
A realidade, sem imaginação,
É um vale sem eco, amor sem paixão,
Beco escuro e triste, estrada sem destino,
Presente sem futuro, bandeira sem hino.
Olá!!! Ana!!! Acho que a realidade é inóspita e precisa sabermos transformar a realidade em algo como poesia, ao invés de jornais sensacionalistas (com cores e cheiro de sangue)...
ResponderExcluirEntende agora porque a chegada da TRUPE coloriu minha realidade? Entende porque a presença da Vagalume faz toda diferença? A única coisa que até hoje me fez dar várias meias-voltas-volver foi a poesia e a música, coisas essas que estão na minha pele, no meu sangue, na minha alma. A realidade tem quase 10 anos de fichas caídas, que é crua demais. Precisei me vestir de outras cores, camaleoa de mim. Na mosca Ana. VERDADES INEGÁVEIS.
ResponderExcluirEspetacular!
ResponderExcluirAbração.
que lindo! precisamos sempre de um pouco de sonho espalhado à vida! por mais que eu queira Ana, eu não consigo ler tudo que escreves tu és muito intensa e rápida rsrs. grande abraço
ResponderExcluir