O veludo das pétalas
Que mesmo efêmeras,
Se entregam à vida.
O brilho do luar
Que mesmo sendo emprestado,
Jamais se revolta.
A paz de um besouro
Que pousa,
E não se perde em perguntas.
A beleza do
entardecer,
Que chega sempre antes,
Mas jamais se precipita.
Um cão que late, no meio da noite
Para lembrar-nos
Da continuidade.
Gotas de chuva caídas
De um céu que se abre
E se doa, inteiro!
Dia que amanhece, e traz
Um pouco de esperança
E renovação.
Inocência,
De ser, apenas,
Aquilo que se deve,
Sem cobrar
E sem dever!
Beleza e leveza nas palavras e nas fotos. Abrçs. Helena
ResponderExcluir