Andar entre as flores
De todas as cores
Todos os matizes
Todos os odores...
Sujar os sapatos
Na lama do solo
E sentir que vale
A lama na sola.
Andar entre as flores
Requer muita calma
Sensibilidade
Jogo de cintura.
Andar entre as flores
Também quer dizer
Driblar os espinhos,
Picadas de abelhas.
Andar entre as flores
É ver sutileza
Nela concentrar-se
Diante das dores...
Andar entre as flores
É ver a beleza
Das pétalas caídas
Ao longo do muro.
Eu ando entre as flores,
E aceito os riscos...
O jardim do mundo
Nem sempre é seguro.
Não é seguro mesmo.
ResponderExcluirMas como vc diz,a gente tem que aceitar o risco né. É assim que a gente vai aprendendo algumas lições. Beijokas.
Parabéns pelo texto... Entendo que andar entre as flores é um desafio, uma arte e, talvez por evitar isso (por ser difícil), o ser humano esteja andando entre tantos espinhos...
ResponderExcluirAndar entre as flores não é para qualquer um, principalmente porque muitos não sabem o quanto é preciso de treinamento e perspicácia.
ResponderExcluirAdorável seu poema Ana!
ResponderExcluirAplausos a ti amiga,excelente construção encontro em seus versos.
Boa semana, beijos,
Valéria
é isso garota... bjuu
ResponderExcluirImagine voar sobre flores
ResponderExcluircolher seu recôndito
açúcar
que ela já recolhe
profundezas da terra
e transforma num cristalino
mel
ah! este proletário beija-flor
que adoça meu chá
minha torrada
e você poeta
que anda entre as flores
e faz este doce poema
que adoça meu amanhecer
Luiz Alfredo - poeta