A palavra arrebenta as entranhas
Da terra, como uma raiz
Que invade os telúricos espaços
À procura de abertos braços.
Às vezes, a palavra brota
Na água que cai numa chuva
Molhando a mão do poeta
Vestindo -a como uma luva.
A palavra é leve, e flutua
Na boca da brisa e do vento
E aterrisa, lentamente,
Na pista do pensamento.
À procura de um poeta
Andam todos os poemas
E gritam, até que lhes ouçam,
Ou morrem, de pura pena...
Seu poema é muito rico em metáforas. Parabéns.Abraços.
ResponderExcluirLindo jogo de palavras Ana, e por graça, as palavras sempre encontram quem as queira para transformá-las em poesia. Lindo Aninha. Beijos no coração. Acácia Dánumvale.
ResponderExcluirAlta inspiração Ana, ficou lindissimo uma pintura, ja não há mais procura, elas se instalaram em voce na bela construção.]
ResponderExcluirCarinhoso abraço.
Uma doçura de poema...
ResponderExcluirHummm, a ideia central do vagar do poema, simplesmente adoçou meus olhos, amo essa linha de construção. Perfeito, Ana....Bem, agora que já me abasteci de sua poesia, vou lá mergulhar nas entranhas do word para dar continuidade no meu TCC, desculpe a ausência que a este de deve, mas no semestre que vem, quando a correria de final de pòs-graduação acabar, estarei mais livre para sassaricar (credo, trouxe isso daquela novela global que tinha a Tancinha, Céusssss!!!!!)pelos meus blogs preferidos.
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