Meu poema é pobre, e às vezes, torto,
E já nasce manco, fraco e semi-morto
Muitas vezes morre sem alcançar a luz.
Mas é sempre o semen da palavra que me escolhe,
E ele se recolhe todo, a qualquer
Tentativa lúdica de dominá-lo.
Resta-me soltá-lo, e alinhá-lo às linhas,
Na ejaculação de um poeminha torto,
Aleijado, manco, roto, semi-morto,
Um poema tosco que já nasce órfão,
Pois a elegância que tentou gerá-lo
Morre nesse parto do imaginário.
ANA, que lindas metáforas e imagens implícitas no texto. Poema torto da melhor safra de palavras. Lindo demais.
ResponderExcluirTortos serão os olhos que não enxergarem a elegância e a beleza desse poema.
ResponderExcluirAbraços, Ana. Paz e bem.
Querendo ou não vc é uma moça elegante, basta sua postura de viver e sentir, de nós já conhecida. Abração. Celso Panza
ResponderExcluirLindissimo Ana. Fiquei a procurar os versos tortos e o que vi foi uma linda e esfuziante poesia de alma.
ResponderExcluirMeus aplausos amiga.
Carinhoso abraço de paz e luz.
Tua humildade é o verso mais nobre
ResponderExcluirdo teu poema
e não está escrito
o que está escrito não é bem
verdade
porque o teu poema é um poema
claro que é um pobre poeta
que diz
mas saiba poeta
sou um drogado em poesia
vivo ligado em poesia
a eternidade da minha vida
e se te leio
é porque você toca meu pobre
coração
apenas um conselho
deixe a poesia entrar mais
nas tuas artéria
obrigado pelo poema.
Luiz Alfredo - poeta
Amiga Querida Ana. Quisera eu, um dia conseguir escrever uma poesia torta deste mesmo jeito que a tua.A sua sensibilidade aflora a cada trabalho teu.Sou seu fã incondicional.
ResponderExcluirNasce para reviver, isso sim!
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