Te amo tanto, e sei o quanto és breve,
Por isso, não te peço que fiques,
Nem que me leves,
Pois tua essência é volátil, leve,
Tua presença, um privilégio
Que eu não posso reter.
Te amo tanto, e a minha dor é fina,
Transparente, ferina,
Pois perder-te é meu destino
Que eu não desafio,
E nem tento retirar
A ponta do punhal que testa
Meu coração infeliz.
Te amo tanto, e assim, deixo-te livre,
Pois se te prendo, a tua essência foge
Para todo sempre, de mim...
Sei que a saudade senta-se comigo
Silenciosa , a observar-me,
A esperar a hora derradeira
Em que serei, para sempre e mais um dia,
A sua fiel hospedeira.
Saudade sempre uma companheira,que nos abraça e nos leva pelos caminhos das lembranças,que tambem nos dão um gostinho bom.
ResponderExcluirBela criação Ana.
Meu abraço.
Um amor incondicional é confessado!
ResponderExcluirPoetas são assim mesmo, Ana.
Beijos,
Jorge
Sempre vive e nós quem nos deixou saudades. Emocionante amiga.
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