Um dia, eu quero alimentar-me só de éter,
E ser leve, bem mais leve que o vento,
Mais leve ainda que a brisa e que o ar
E nunca mais necessitar de um documento.
Quero alimentar-me só de pensamento,
E excretar palavras vis, e sentimentos,
Um dia eu quero desmanchar-me toda em luz
Na caverna escura que hoje me rodeia.
Quero dançar nua à lua cheia,
E derreter qual bala de alcaçuz,
Que eu me dilua, que os nós se arrebentem,
Quero ser mais livre que um total demente.
Um dia, eu quero alimentar-me só de éter,
E tornar-me tão etérea e invisível,
Que nem mesmo o espírito mais sensível
possa vislumbrar o que ficou de mim.
E sei que um belo dia, será mesmo assim!
E ser leve, bem mais leve que o vento,
Mais leve ainda que a brisa e que o ar
E nunca mais necessitar de um documento.
Quero alimentar-me só de pensamento,
E excretar palavras vis, e sentimentos,
Um dia eu quero desmanchar-me toda em luz
Na caverna escura que hoje me rodeia.
Quero dançar nua à lua cheia,
E derreter qual bala de alcaçuz,
Que eu me dilua, que os nós se arrebentem,
Quero ser mais livre que um total demente.
Um dia, eu quero alimentar-me só de éter,
E tornar-me tão etérea e invisível,
Que nem mesmo o espírito mais sensível
possa vislumbrar o que ficou de mim.
E sei que um belo dia, será mesmo assim!
Nossa vida tem muito desta propriedade de volatilidade,mas fica uma historia, que creio não se apaga.
ResponderExcluirProfunda reflexão em poesia.
Parabens.
Meu abraço de paz e luz.
A sensação dessa liberdade deve ser o que denominam paraíso. Lindo demais Ana.
ResponderExcluir