Desliza suave,
Sorrateira imagem
Procura a serpente
Bem dentro do ninho
Insinua sua
Sinuosidade
Sempre serpenteia,
Sem temeridade.
Entre o sim e o não
Perde-se cem vezes,
Cerceando a cerca
Da censura sórdida...
Sem sequer saber
Se nascerá um dia
No qual se anuncie
O cerne da demência.
Sorrateira, silva,
Solta sua cica
Entrementes, pica,
Deixa seu veneno...
Sabe ser sinuosa,
Age na surdina
Discreto silêncio,
Sapiência sonsa...
Segue sempre sob,
Mensageira seca
Assassina fria
Mente soçobrante...
Nasce à meia noite,
Morre ao meio-dia,
Respingando suas
Libações de fel.
Sonha com o céu,
Lança a alma surda
Numa catapulta
Sem saber porque...
Sôfrega sibila,
Traça maldições
Sorve o sangue quente
Das veias dormentes...
Chattered silver song
To which someone listens
Whitout any sense
Or even sensibility
Always frail and tense,
Seven times surrenders,
Sentimentalism
Fakes her criticism...
Swept away with fear
Shows a strong attempt
To appear solid,
But in fact, she's vain...
Just a poor saint
Who has lost her halo
For it has been melted
By the heats of sadness...
Publicado em: 09/07/2011 12:18:25
Forte!
ResponderExcluirBeijo Lisette.
Ana,eu quero distancia dessa sorrateira!...rsss...poesia super bem escrita e ficou assustadora a imagem!As aparencias podem nos enganar!bjs,
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