Um café,
E lembranças sobem com o vapor
Vindas do fundo negro da xícara.
Final de tarde,
Silêncio
E um tique-taque ao fundo.
Um café,
E o frio da alma arrefece,
Vozes resnascem,
Risos surgem...
Não, não foi adeus,
Foi uma xícara de café
Que terminou,
Mas o sabor...
Ah, o sabor!...
Jamais perdeu-se no vapor.
Sou uma viciada em café, o aroma que espalha pela casa, pra mim Ana, é como um ritual diário e relaxante. Lembra infãncia naquelas cozinhas grandes, água na chaleira, coador de pano, broa de milho quentinha feita pela minha mãe e manteiga caseira que derretia na fatia da broa. Ô delícia. Boas lembranças vivas até no cheirinho, sua poesia ficou leve e perfumada querida. Beijos no coração.
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