No mar onde ela se banha
Misturando os dois sais
Acontecem
Coisas estranhas...
Vozes vindas do fundo,
Que se desmancham nas vagas,
Sereias que se arrebentam
Contra as pedras,
Pálidas e magras.
Conchas fechadas de segredos
Jogadas na areia
Permanecem fechadas
Por puro medo.
No mar onde ela se banha
Existem tristes naufrágios
Almas transparentes mescladas à agua,
Que trazem estranhos presságios.
Águas-vivas mortas de sono,
Queimam peixes que nadam descuidados,
Tubarões ferozes insaciáveis
Mostram seus dentes brancos e afiados...
No mar onde ela se banha
E, timidamente, ressona e sonha,
Uma vida boia, descontente...
Incapaz de driblar, da alma,
A insônia.
Misturando os dois sais
Acontecem
Coisas estranhas...
Vozes vindas do fundo,
Que se desmancham nas vagas,
Sereias que se arrebentam
Contra as pedras,
Pálidas e magras.
Conchas fechadas de segredos
Jogadas na areia
Permanecem fechadas
Por puro medo.
No mar onde ela se banha
Existem tristes naufrágios
Almas transparentes mescladas à agua,
Que trazem estranhos presságios.
Águas-vivas mortas de sono,
Queimam peixes que nadam descuidados,
Tubarões ferozes insaciáveis
Mostram seus dentes brancos e afiados...
No mar onde ela se banha
E, timidamente, ressona e sonha,
Uma vida boia, descontente...
Incapaz de driblar, da alma,
A insônia.
Publicado em: 07/06/2011 08:37:01
super lindo !!!!!!! olguinha
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