Recolho no colo
Na blusa dobrada
O fruto, o sumo
De minha colheita.
A vida regenera,
A vida é generosa,
Laranjas e rosas,
Flores e pinheiros...
Cítricos perfumes
Sabores tão doces...
A vida divide,
A vida alimenta...
Recolho no colo
Lembranças guardadas
Raízes profundas
De frutas plantadas.
Arranco as daninhas,
Aparo as crescidas
Que sobem nos galhos
Sufocando a vida...
A vida regenera,
A vida é generosa,
Se murcham as rosas,
Rebrotam botões!
A vida é precavida,
A vida é protetora...
Senhora das almas,
Vida genitora...
Ana,que beleza de colheita!Linda e ritmada poesia!bjs e meu carinho!
ResponderExcluirBoa noite Ana, vamos aproveitar a generosidade da vida e vamos vivendo,torcendo para que a laranja não seja muito azeda, beijo de zélia
ResponderExcluirisso é um show delicioso ... tem recompensa maior ? parabens... está colhendo os frutos que tao carinhosamente plantou !!!! boa noite Ana.!! olguinha
ResponderExcluirDenise Matos
ResponderExcluirBoa noite Ana, deu-me água na boca! Linda imagem! Lindo escrito! Bjos...
Linda colheita de quem é sensível ao que a natureza nos oferece. Se não cuidar não colhe, sinto falta da fruta retirada do pé, do alface colhido na hora, das cenouras que eram pequenas e doces doces. Minha mãe tinha um quintal enorme, e o que podia plantava. Tempo bom Ana.
ResponderExcluirDeu vontade de passear num pomar agora. Delicia de poema.
ResponderExcluirQuerida e doce Ana. Você nem de longe imagina, o prazer que tenho em te ler.
ResponderExcluirVocê, nem sei bem porque se tornou a minha poetisa preferida.Pena que não tenhamos a tua presença no "Recanto".Mas estamos juntos no Blog do Gandavos, que me deu a honra de partilhar junto contigo aquele espaço.Quanto a tua poesia.Eu sou suspeito em falar. Fique em paz e receba uma grande abraço respeitoso do amigo e fã Ciro