Aquela flor junto ao muro,
O pássaro pousado no galho
Que voa livre, quando bem quer,
A paz, o amor, o sonho
Da vida o mister,
Não são meus nem seus,
São Nossos!
O céu imenso estendido
Por sobre as cabeças humanas
Também se estende, generoso
Sobre todas as outras cabeças!
O mundo,
Tal qual ele é
Ou como o tornamos
Através da nossa fome desmedida,
O mundo que subdividimos
Em fétidos feudos
Que são 'dele', 'teu 'e 'meu,'
É nosso!
A paz que eu tanto desejo
E a paz que tu almejas,
Os sonhos que acalentamos
E aqueles que matamos
Através de nossas pelejas,
Não são meus, nem teus,
São nossos!
Sob a terra, os nossos ossos
Um dia, irão estar...
E o espírito já livre,
Viajará
Para um outro lugar,
Onde 'meu' e 'teu' não moram,
Onde encontraremos, enfim,
Apenas o que é nosso.
muita verdade em teu poema. um dia tudo será de todos. olguinha
ResponderExcluirUm poema em forma de ninho
ResponderExcluirmas voa como pássaro
tecidos por versos de pura
esperança
sobre a morte que nos leva
embora
mas agora a flor brota
perto do muro
e os pássaros voam com suas
asas
livres da gaiolas.
Luiz Alfredo - poeta
Oi Ana!Se pensarmos bem nada temos e nada somos sozinhos!Linda demais a sua poesia!bjs e boa semana pra vc!
ResponderExcluirBoa tarde linda Ana, lindos versos, um dia por "lá" encontraremos sim somente o que é nosso,mas amo saber que o lindo céu, os pássaros, as lindas flores e tudo o mais que há nesse imenso universo são nossos!!!
ResponderExcluirAbraços!
Que lindo, Ana! Você tem uma sensibilidade que é íntima e que guardas como tesouro escondido, sem mapa. Porém te tornas real por intermédio de tuas letras, teus mimos líricos, como esse poema... Tão sonoro, tão vivo e palpável somente para quem sabe sentir.
ResponderExcluirBj e fã
Lu C.
Oi Ana
ResponderExcluirMuito lindo. Só seremos no singular depois da morte. Aqui vivemos o coletivo.
Bjux
O ser humano e seu egoísmo... se refletirmos vemos nada nessa vida é meu ou é seu... tudo é nosso! Nascemos para compartilhar tudo o que nos é emprestado. Quando deixamos a vida, o que levamos? Muito lindo o seu poema! Bjks Tetê - Avaliando a Vida
ResponderExcluirA sensibilidade, a poesia que patenteias em cada poema são factos assinalaveis sempre !
ResponderExcluirHoje, ANA, antes que voltasse a falhar, destaco este teu final :
Sob a terra, os nossos ossos
Um dia, irão estar...
E o espírito já livre,
Viajará
Para um outro lugar,
Onde 'meu' e 'teu' não moram,
Onde encontraremos, enfim,
Apenas o que é nosso.
Um beijo e até daqui a uns dias.
Encontraremos o que é nosso, sem pele sem osso,
ResponderExcluirSomente o que o nosso: O paraíso, um lugar impossível de imaginarmos.
Seremos a rosa sem precisarmos nos esconder atrás de muro,
A liberdade dos pássaros será o nosso gozo.
Quem dera o pronome fosse sempre esse, afastando os possessivos meu e seu. Bjs.
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