Não me venha dizer que tudo vai mudar,
Que o sol amanhã
Vai aparecer,
Que a saudade vai afrouxar...
Não acredito, e nem espero,
Não quero apagar da mente,
Não preciso tentar esquecer
O que já me fez feliz!
Mas deixo frouxas as cordas
Dessa lembrança,
Pois senão, ela me enforca,
Me amarra aos pés do passado.
O que dói, não é lembrar
Aquilo que foi consumado;
O que me dói, nessa vida,
É saber que tanta dor
Em quase nada nos mudou.
Ana, lindo poema!
ResponderExcluirAh, como dói a dor do amor!
Saudade é "matadeira", beijos minha linda poetisa!
Gosto imenso destas catarses tuas e saiba, você consegue transformar a dor em flor. Por isso é poeta ( e das melhores).
ResponderExcluirbacio de fã
Adorei! Tudo lindíssimo! Uau!
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