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terça-feira, 23 de abril de 2013

Prisão




Agitava-se,
Sonhava com a liberdade
Que estava do outro lado da vidraça.
Às vezes, se aquietava,
Como a ganhar forças
Para romper o que as separava.

Não via a porta aberta atrás de si,
O enorme espaço que se estendia,
E lhe oferecia a saída
Para a sua desolada situação.

Debatia-se na vidraça,
Sonhando com a liberdade
Que sobre suas asas, docemente soprava.


5 comentários:

  1. Esse é um tipo de cegueira muito comum!
    O poema é lindo. Parabéns.

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  2. E quantas vezes nos encontramos na mesma situação! Bjs.

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  3. Ana,
    Possuo uma paixão enorme por borboletas. Suas cores e, o seu voar sedutor encantam-me desde criança.

    Uma poesia intensa e, nostálgica.
    Ana

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  4. Em poucos versos, Ana nos mostra o verdadeiro sentido da vida, que, pra ser vida, tem de ser liberta. É Ana!

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