Dobro minhas palavras,
Jogo fora as sobras.
E de dobra em dobra,
Às vezes,
Eu guardo palavras
Que ficam dormindo
No fundo do armário.
Sílabas mofadas
Não produzem nada!
Deixo-as esticadas
Ao sol, na varanda,
Pelo vento beijadas...
Jogo fora as sobras,
As sílabas gastas,
No ralo da pia
Palavras nefastas.
Ficam as palavras
Que falam-me à alma,
Letras refrescadas...
Brancas, depuradas.
Lindo isso, também gosto de escolher bem as palavras, poder passar boas influencias através das palavras, ditas ou escritas!
ResponderExcluirÉ mesmo gratificante poder escrever e ter quem lê, quem possa entender o que queremos expressar, aqui leio e é como os meus escritos, bem claros e definidos, algumas vezes não estamos tão inspirados, mas faz parte do nosso espírito, é isso!
Grande abraço linda Ana!
Ana, não jogue fora as palavras guardadas dentro dos armários. Mais tarde, revisitadas e recombinadas, elas formarão poemas tão belos quanto este aqui. É um prazer vir ao seu blog, cada vez mais bonito e com um visual delicadíssimo. Parabéns.
ResponderExcluirAna Bailune
ResponderExcluirÉ sempre bom escolher as palavras, jogar com elas podemos condiserar o dos principios da poesia. tens aqui uma interessante demostração.
Beijos
Uma lição de sabedoria, Ana. E as palavras que nos mostra, em verso e prosa, são cultivadas com beleza. Bjs.
ResponderExcluirUma delicadeza de postagem...
ResponderExcluir(impressionante! não estou conseguindo acompanhar suas entradas...)
Beijos.
Uma beleza ímpar e, sublime.
ResponderExcluirAna
Ana,
ResponderExcluirAs suas palavras poéticas e, delicadas são de uma beleza inigualável.
Felicito-a.
Ana
Muito lindo !
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