Eu às vezes esvazio-me
De tudo, de todos, de mim,
Prendo o olhar nalguma nuvem
E me deixo ir com ela,
Para onde me levar...
Leve e vazia, pairo no ar,
Como quem sofre anestesia
Sem nada querer ou pensar,
Sem crer ou sem duvidar.
Misturo-me à brisa que passa,
Às folhas das árvores, à chuva,
Descanso na pétala orvalhada
Das pupilas de algum olhar.
Eu às vezes esvazio-me
De tudo, de todos, de mim,
E somente a poesia
De mansinho, eu deixo entrar.
Que suavidade, que doçura!
ResponderExcluirNão sou muito fã de poema romântico, mas achei bem escrito, e fofo haha
deve ser romântica ^^
parabéns pelo blog
Hey, te aguardo pra um comment lá ^^
diademegalomania.blogspot.com
abraço
ANA
ResponderExcluirFoi hoje, finalmente !!!
Era uma vergonha ver os dias passar, um atrás do outro, e eu sempre sem tempo...
Gosto imenso deste VAZIA !
Não encontraste um grifo a planar ao lado dessa nuvem a que te prendeste ?
Um beijo.
Hã dias em que é necessário e produtivo ficar vazia. Como sempre, adorei seu poema, Ana. Abraços
ResponderExcluirTambém me sinto assim tantas vezes... lindo aqui!
ResponderExcluirBeijos.
Que momento de liberdade, Ana! Muito bonito e convidativo à meditação. Parabéns!
ResponderExcluirQue gostoso se deixar! Ficar vazia e ter esta percepção de ver a poesia entrar!
ResponderExcluirbeijos.
LINDO!! Tão bom quando conseguimos assim nos sentir. ESVAZIAR pra depois reencher...beijos,chica
ResponderExcluirNada melhor que a poesia para preencher o vazio intencional. Bjs.
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