Mal Secreto - soneto de Raimundo Correia
Se a cólera que espuma, a dor que mora
N'alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto, se estampasse;
Se eu pudesse, o espírito que chora,
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!
Quanta gente que ri, talvez consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo
Como invisível chaga cancerosa!
Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja ventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!
Amei o poema. Muito Obrigada pelo envio,Ana
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirAna
Bela escolha. Escola parnasiana.
Penso que é muito atual isso, de como nosso sorriso esconde nossas dores e raiva... ou de como vivemos de "aparência".
Obrigado pelo carinho das palavras em meu blog
Bom início de semana
Beijos
Como é verdadeiro o fundamento desse soneto! Gostei de encontrá-lo aqui. Bjs.
ResponderExcluiré verdade . muito bem lembrado esse soneto. nem tudo que parece é.... ainda hoje estive conversando com minha irmã sobre isso . muito bom ! abraços linda Ana. olguinha
ResponderExcluirAo tempo do verbo mais-que-bonito. Parabéns!
ResponderExcluirExcelente!
ResponderExcluirAplausos ao nobre poeta Raimundo Correia!
Grato por compartilhar!
BELO TEXTO, VERDADEIRO.BEIJOS DE LUZ!
ResponderExcluirlindamente real ! tenha uma bela terça feira linda Ana. olguinha
ResponderExcluirBoa noite Ana, tudo bem? ufa até que enfim encontrei você... Amiga obrigada pelas suas visitas em meu espaço, deixando sempre um carinho. Estou aqui passando rapidamente, já estou a seguir o blog, voltarei outra hora com mais tempo, para explorar melhor seu cantinho. Quanto ao soneto, é lindíssimo e fala de uma realidade constante em muitas pessoas...
ResponderExcluirBeijos de boa noite,
Clarice
Belo poema, muito harmonioso e agradável, parabém, adorei ler os seus textos!
ResponderExcluirBeijos, Boa noite
Monica