...E havia algo no céu,
Uma cor ansiosa
Não sei se de amanhecer
Ou de por de sol...
Mas havia algo no céu,
Que transpassava cada alma
E alinhavava uma dor
Que nunca passava!...
Havia um espelho na terra,
Que refletia a insanidade
E a ansiedade
Por tudo o que está sangrando
Em volta do mundo
Pela tola intolerância.
Havia na sinuosidade
Do contorno de cada nuvem
Avermelhada
Um fio de sangue
Pelo sangue que aqui jorrava.
Havia algo no céu,
Eu sei que havia,
Mas no passar rotineiro de cada dia,
Quase ninguém olhava.
E entre o céu e a terra fica um belíssimo poema (o seu).
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirBoa tarde
Ana
Bela reflexão
sim,creio que essas situações que estão acontecendo, são porque as pessoas não estão sendo capazes de explorar ao redor com perspicácia ...não estamos mais enxergando, não estamos mais refletindo, apenas reagindo, deixamos de compreender que as diferenças movem o mundo.
Boa quarta feira
Beijos
Uma poesia, uma reflexão. A humanidade deve buscar compreender mais,o que se passa entre a Terra e o céu.
ResponderExcluirBeijos
Olá Ana
ResponderExcluirPrimeiro quero te pedir desculpas pela ausência, nem sei o que estava acontecendo.
Segundo quer dizer que adorei o poema. Parabéns.
Bjux
Ana,a esse céu ninguém ficará indiferente!
ResponderExcluirA poesia é um desabafo perfeito.
Escreves mesmo bem!
Beijo
Ana, sempre existe algo no céu. Por que nem sempre a gente se interessa por ele?
ResponderExcluirUm abraço
Manoel
Ana Havia algo no céu, distraidamente ninguém observa o anuncio de paz,
ResponderExcluiro roteiro passa e ninguém dá crédito aos valores de cruz, ninguém dá valor ao anuncio da alma!
Percebo neste teu poema um grande rogo e a percepção do descaso em que anda a consciência humana
Um abraço
Aos olhos da alma, nada passa desapercebido... Nada!
ResponderExcluirOlá Ana
ResponderExcluirNos acostumamos tanto com a dor, que nem percebemos quando ela se reflete no céu.
Bjux