Acredite-me,
Não tem importância - pelo menos,
Não tanto assim -
Aquilo que eu penso ou digo,
Sou apenas uma voz
Clamando no próprio deserto,
E decerto,
As minhas areias
Não vão sujar
Tuas aldeias!
Acredite,
O vento sopra ao contrário,
Meu cheiro e o teu
Jamais hão de misturar-se,
E as minhas pegadas
Nessa areia amaldiçoada
Hão de sumir nas tempestades.
Portanto, não te incomodes,
Pois cada estrada é solitária,
Cada destino é só mais um,
É tão leve, cada palavra,
Mesmo aquela que sangra,
Mesmo aquela que mata!
*
ResponderExcluirBelo poema, Ana!
Você é uma poetisa por excelência.
Beijo.
Palavras, leva-as o vento.
ResponderExcluirQue bem trabalhas com as palavras!
Beijo
No mesmo caminho, seguimos sozinhos. Bjs.
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