Eu ontem colhi laranjas.
Os pomos de ouro pendiam
Aos montes,
No fundo do meu quintal.
A laranjeira, feliz,
Após eu livrá-la do peso,
Doava todos os frutos
Sem nenhum medo.
As laranjas se soltavam,
Ao toque de minha mão,
Sem a menor resistência...
Eu ontem colhi laranjas,
E dentro delas, sementes
Da árvore-mãe doadora
A quem jamais voltarão.
Levavam saudades no suco,
Despiam as cascas maduras
Que sem a menor cerimônia,
Eu deixava pelo chão.
Maravilhosa poesia e bem profunda...Adorei! beijos,chica
ResponderExcluirBom dia amiga Ana, que lindos versos, amei, laranjas colhidas em seu quintal? Nossa, isso é a glória!
ResponderExcluirMaravilha da natureza, amo a natureza, aqui em casa,meu marido e eu,cultivamos pequenas árvores frutíferas em grandes vasos, os frutos são pequenos, mas a natureza não falha nunca, são lindos e saborosos, temos limões, jabuticabas, uvas, amoras, romãs,pitangas e até hortaliças, flores também, ih, me entusiasmei, aqui em São Paulo, capital é só assim mesmo, grande beijo amiga, amei seu post!
Que versos tão lindos!
ResponderExcluirBeijos e laranjas. ;)
Os frutos, a natureza nos oferece, com prazer. Ficou belo seu poema. Bjs.
ResponderExcluirBoa tarde, Ana. Colher frutos prontos, maduros, com a sensação de liberdade e hora certa é bom demais.
ResponderExcluirEntrega perfeita de uma colheita saudável, uma vez que no passado, as sementes eram boas.
Linda poesia, Ana.
Beijos na alma e excelente fim de semana!
Lembrei da minha infancia, assim, colhia, comia, e tudo tao simples.
ResponderExcluirHoje a saudade de um tempo sem cobranças e muito natural.
Beijos e otimo domingo.
Ana, genial essa sua inspiração. Adorei sua postagem.
ResponderExcluirGrande abraço
Manoel