Cheiro de terra molhada,
No talo vergado
A gota pesada.
Barulho de chuva,
A pobre saúva
Presa
Na correnteza.
A calha que escorre
Água dos telhados
Bueiros bem cheios...
Aroma tão fresco,
Aroma tão verde,
O cheiro da chuva
A alma desnuda...
A tarde lavada,
Na xícara, o chá
Vidraça fechada.
Poesia gostosa. Ao ler, É como se estivesse vendo a pobre saúva presa, sentindo o aroma verde e o frescor das águas numa tarde com vidraças onde a alma desnuda-se em versos
ResponderExcluirTudo bem Ana?
Você pinta qualquer cenário com realidade e beleza. Mais uma vez, me encantou. Bjs.
ResponderExcluirDeu pra sentir o cheirinho dela...
ResponderExcluirbjos