Aquilo a que me dedico com amor tende a florescer. Seja um relacionamento, um trabalho, uma amizade, um poema.
Aquilo que fica esquecido no fundo da alma, ou no fundo da rotina diária, tende a fenecer. É preciso olhar para aquele lado com frequência, a fim de ver o que estamos negligenciando. Muitas vezes dizemos que 'temos coisas importantes com as quais nos preocupar', e assim deixamos passar o que é de real importância. Colocamos o ato de ganhar dinheiro, adquirir coisas, cuidar compulsivamente da aparência do corpo no lugar de cuidar da alma, das coisas do espírito. Olhar a natureza...
Para mim, olhar a natureza é uma das coisas mais importantes, e eu tento colocar esta atividade em meu dia mesmo quando encontro-me muito ocupada com alguma coisa. Permito-me uma olhadinha pela janela, um respirar mais fundo, a atenção àquele passarinho que está cantando no galho da árvore. Para mim, isto é importante, pois são as coisas que alimentam a alma.
Escrever, para mim, é muito importante também.
Às vezes, as pessoas me dizem: "Ana, se você fizesse um pequeno investimento e abrisse um curso de inglês, ganharia muito mais! Poderia colocar outros professores trabalhando com você, expandiria o negócio, teria muito mais alunos..." É verdade. Só que eu não estou interessada em expandir os negócios.
Não sou contra aqueles que gostam de trabalhar várias horas por dia e ganhar muito dinheiro, mas para mim, o que eu tenho já está bom. A única coisa que eu desejo, agora, é curtir; a minha casa, meu jardinzinho mínimo, a rua onde moro, as coisas que eu amo. A isto eu me dedico. Para mim, isto é a minha felicidade.
Já conversei com pessoas que me disseram que se estão muito tempo sem fazer nada, como nos finais de semana, elas se sentem mal. Gostam de estar sempre ativas, trabalhando, fazendo várias coisas ao mesmo tempo. Se são felizes assim, ótimo! O importante é a gente encontrar o próprio caminho e seguir por ele com dedicação.
Você tem razão em tudo que explana...Gostei!...
ResponderExcluirBeijos.
Cada um ao seu modo,né? Eu gosto de tranquilidade, ver e perceber as belezas do caminho e chega de fazer, fazer e fazer,rs...beijos,chica
ResponderExcluirAmei Ana!!! Posso postar no meu blog? Deixa???
ResponderExcluirObrigado por seu comentario amavel na postagem que fiz, mas o autor PROMETE rsrsrs
bjs no coração
Muito bom seu texto, sua mensagem.Parabéns.
ResponderExcluirOi Ana! Obrigada pela visita e pela oportunidade de conhecê-la! Tenho que agredecer a Anne, também! Você tem toda razão... eu só percebi que estava numa roda viva depois que me aposentei! Minha vida era correr pra dar conta do trabalho (e, funcionária pública, nem ganhava essas coisas...),do serviço da casa, dos amigos... tentava fazer uma atividade física mas o cansaço me fazia desistir... Eu gostava daquela correria, mas agora que conheço o lado contrário, vejo que é muito melhor! Bjks Tetê - Avaliando a Vida
ResponderExcluirCada um sabe da sua felicidade e não existe argumento a contrapor.
ResponderExcluirObrigada pelo carinho, amiga.
Beijo
O ser humano é tão diverso...
ResponderExcluirBeijos.
A minha sorte é que eu tenho a poesia.
ResponderExcluirmuito bom o seu texto.
ResponderExcluira felicidade são pequenos momentos.
uma boa semana.
obrigada pelas palavras carinhosas
um beijo
:)
Concordo com você, Ana. O importante é fazer o que se gosta. Não adianta adiar as coisas para o futuro, porque ele pode nem chegar. Creio no carpe diem. Como você escrever é algo que adoro, embora às vezes fique um pouco travada. Gosto também de observar a natureza, mas meu grande material de observação - até por força da profissão - é mesmo o ser humano em todas as suas nuances. E quantas surpresas ele nos reserva...
ResponderExcluirEstá certíssima em sua opção. Não perde oportunidade de apreciar o belo e de se dedicar ao que lhe dá prazer. Há uma enorme satisfação em coisas que nada custam e que nenhum poder pode nos oferecer. Bjs.
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