Muita gente não entende,
E mal-interpreta
O sentir do poeta.
Ele pode ser um tanto asceta,
Guru de si mesmo,
E isolar-se
Em eu campo de palavras
Que ele mesmo lavra e colhe.
Alguns dizem-no louco,
Outros, o dizem vaidoso,
Exibido, ultrassensível
E há quem o diga mentiroso...
Mas na verdade, o poeta
Só tem compromissos
Com as palavras que ele junta
Criando novos sentidos.
No fundo, o poeta não tem amigos
Ou desafetos, quando escreve...
Ele apenas descreve
O momento breve, ou a vida toda
Em versos que nascem
E após o parto,
Não mais lhe pertencem.
Pois o sentido original
Que o poeta quis prender
Ao poema que pariu,
Desvirtua-se, recria-se
Nos olhos de quem o lê.
Uma vez um amigo
ResponderExcluirme contou sobre uma antiga
paixão
li numa revista um soneto
de versos apaixonados
acabei escrevendo um poema
de amor para uma amada
eu que nunca amei
e nunca tive uma amada
nunca senti estas coisa
de paixão
eu e meu camaleão somos
amantes da solidão
é o meu poema mais lido
e por ele recebo muitas
solidariedade
e compaixão.
Eu sou apenas o poeta.
Luiz Alfredo - poeta
Lindo e intenso, poeta é tudo isso que descreveste, beijinhos
ResponderExcluirOi preciosa Ana,
ResponderExcluirlindos são teus textos,
já te seguindo por dois blogs meus, e já te convido a seguir-me
por Amigos virtuais (QUE ESTOU COMEÇANDO AGORA) e AMIGOS QUE FICAM! Ou seja dois Blogs num perfil só, venha!!!
Cheiros
Eu! Leilinha
excelente definição... bjuuu
ResponderExcluirGostei.
ResponderExcluirVirei mais vezes.
Sobre a utopia?
Sobre nossos sonhos?
Ahhh, temos tanto a conversar. E fico muito feliz por isso.
A cada um soa de um modo diferente e vai depender muito do momento que o leitor está vivendo. Por isso a poesia é pura magia. Abrçs.
ResponderExcluirOlá! Adorei estar aqui seu texto é maravilhoso!
ResponderExcluirVou deixar um beijo e agradecer o carinho!
Estou esperando por você no Alma!!
Fantástico e gostoso saber as variáveis de num sentir de poeta
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