Um dia abrirei minhas asas
Cansadas de não voar
E hei de pairar sobre as casas.
Será numa noite de lua,
Que de tão cheia, brilhará
Nas águas negras do mar.
E o vento me tomará
Em seus braços transparentes
E nós seremos amantes.
E assim, o vento e eu,
Sôfregos sopros de éter,
Nos faremos transcendentes.
Um dia, abrirei minhas asas
De libélula demente
E não mais irei pousar!
Mas, quem quiser me rever,
Hei de estar na voz do vento
Que não se pode reter.
Olá!Boa noite!
ResponderExcluir...lindos versos...diferente!
...O amor é uma harpa eólia que soa por si; Paul Masson...
Obrigado pelo carinho de sempre!
Boa quarta!
Beijos
Linda viagem Ana e pousa onde o coração direciona e deixe seus versos espalahdos por sobre as casas.
ResponderExcluirLinda imagem.
Otima inspiração.
Carinhoso abraço.
Bjo.
Tercetos tecidos nas cordas
ResponderExcluirde uma harpa poética
não te deixaram pousar
ficaras no ar suspensas
em asas transparentes
sussurrando teus poemas
nos lábios do vento
Como vou ler teus poemas
preso com meus pés telúricos
à terra roxa
como vou entender tuas trovas
se não conheço o balbuciar dos
lábios dos ventos?
Olá.
ResponderExcluirAdorei seu blog, tem muito assunto interessante,parabéns.
Até mais
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluir"E o vento me tomará / Em seus braços transparentes / E nós seremos amantes." - Essa imagem dos "braços transparentes" é um achado poético, sim. O poema possui bom nível artístico. Doçura e alegria o embalam. Beijos. Até amanhã.
ResponderExcluir