De você, ficaram os passos
Ecoando em meus ouvidos
E uma ânsia sem abraços
Procurando algum sentido.
De você, ficaram indrisos,
E a tristeza dos teus olhos
Sobre os meus olhos caídos,
E os poemas que desfolho...
De você, ficou uma estrada
Que eu sigo, e nunca chego...
Uma busca malograda
Pelo amor que hoje é degredo...
De você, não há mais nada
Nesse tudo que me resta...
Só uma ruga bem vincada
E um sabor de fim de festa.
De você, há uma amargura
Que eu sinto, e que não passa,
Uma dor que me tortura
Que sem dó, me despedaça...
De você, fiquei eu mesma,
Mas eu mesma já não sou
Se em mim já não estou...
Sem você, nada restou...
.
ResponderExcluirAna, você é poeta...
Eu, audacioso, digo
que sou poeta, tal-
vez até eu seja. Um
poeta que não faz
versos, mas ama a
mulher como ama a
lua, a rua, a tris-
teza e a solidão.
Sou um poeta a meio
pano. Um poeta que
faz rir quando na
verdada e minha
intenção era cho-
rar.
Estou seguindo o
seu blog. Vê se
consegue seguir o
meu, Vê.
Beijos do,
Palhaço Poeta
.
Olá.
ResponderExcluirAdorei seu blog,parabéns.
Até mais
Um poema triste cantarolando baixinho uma cantiga de mágoa...Um amor que não volta! LINDÍSSIMO! Sempre um prazer ler você Ana! Um beijo
ResponderExcluirIvany
Convido-te a conhecer um Homem de papel
ResponderExcluirConvido-te a olhá-lo num espelho de água
Boa semana
Mágico beijo
Só a poesia alcança tanta beleza ao falar de ausências.
ResponderExcluirOlá Ana!
ResponderExcluirPoesia linda!
A métrica dos versos denota uma poetisa brincado em ressaltos de sentimento.
Não sei se estou certo, mas percebo no tema uma angustia fincada com estaca de ausência, que nada mais é a não ser um crescimento em cima de uma experiência malograda.
Li as demais poesias abaixo e gostei muito.
Muito lindo seus escritos...
ResponderExcluirseu versar é sublime...
De você, fiquei eu mesma,
Mas eu mesma já não sou
Se em mim já não estou...
Sem você, nada restou...
pbéns abçs
Um dois mais lindos seus Ana. Lindo, lindo!! Bjss
ResponderExcluirAh, amiga, quando oamor se acaba, não resta nada. Desde ontem estou problema na internet que vai e vem sem aviso. Só agora conseguiu fechar minhas lista de favoritos. Uff. Abrçs. Helena
ResponderExcluirSabe Ana,eu sempre sou partidária do lado positivo.Complexa poesia.uma pontinha nostálgica.Eu avalio que restou uma grande experiência,um grande aprendizado,que ele proporcionou.Sucesso.Bjus\Flor*
ResponderExcluirSempre ficamos, em forma diferenciada, acrescida de lembranças e de saudade.
ResponderExcluirMuito lindo seu poema.
Bjs.
Sou eu que escrevi estes versos
ResponderExcluirquando você foi embora
comendo uma carambola
claro poeta
escrever este poema partido
em trova
uma canção
uma oração de despedida
esta triste de lindo
é uma escala de violão
os versos dialéticos
da tua mudança interior
estão fatais
como pode um amor
que parte deixar-nos
partido.
Sabe eu sou um pobre poeta
queria escrever
quadras sonetos indrisos
assim
como este teus
que no fundo não é a forma
que é bela
o que mais eu admiro num poema
é a verborragia
o coração apaixonado tendo hemorragias
de amor paixão...
Seja feliz - Se este poema for
biográfico - você tem Deus e as
borboletas.
Luiz Alfredo - poeta
"E uma ânsia sem abraços procurando algum sentido" merece ser emoldurada.
ResponderExcluirSem o inspirador ficou o talento a ser esbanjado aqui.
ResponderExcluirAna, tua poética é sempre de qualidade! Bem delineada, isenta de chavões e rimas chatas e que leva o leitor a ler (interessado) até o fim!
ResponderExcluirVocê é fera, mas eu já sabia disso!rs
bjão lindeza!
:)
Poesia clássica é isso aí. Show
ResponderExcluirAna,versos muito lindos,poetisa!Parabéns pela inspiração!Bjs e meu carinho,
ResponderExcluirUma construção bela para uma dor que cisma em supurar com suas lembranças tantas.Mas há uma manhã e com ela uma chuva de esperanças a bailar.
ResponderExcluirCarinhoso abraço Ana.
Bjo.