Dê-me!
Dê-me um sentimento único,
Aquele que ninguém jamais sentiu,
E eu te darei um poema inédito,
Novinho em folha, e será meu o crédito!
Dê-me uma palavra nova,
Que jamais tenha sido pronunciada,
Ou uma frase que jamais foi dita,
E eu te darei uma história nunca antes contada!
Dê-me um vento que nunca soprou,
Uma flor que está sempre um minuto antes
Do desabrochar,
Dê-me um amanhecer que ninguém jamais viu,
O por de um sol
que permanecerá sempre
a um segundo
de tocar o horizonte,
Dê-me uma lua que ninguém jamais olhou,
Ou estrelinhas, de tão novas, a tilintar,
E te darei uma história recém -nascida,
De um poema inédito, desta vida
Ou de outra que ninguém jamais viverá.
Lindo Ana. Gostei muito mesmo. Parabéns.
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