Muitas vezes nos perguntam
Que bicho seríamos,
Se bichos fôssemos.
Nunca, jamais ocorreu-me um outro:
Queria ser borboleta,
Pois não conheço maior beleza
Do que a de ter asas de seda
E cores tão harmoniosas e intensas...
Não conheço maior vantagem
Do que ter uma existência breve
Vivida de flor em flor,
A espalhar a vida e o pólen...
Manchas de cores na manhã de verão,
Fadas encantadas nas tardes de primavera,
Pontos de calor em dias de inverno,
Encanto fugaz em meses de outono...
Borboleta, é isso que eu queria ser,
Ao sabor do vento,
Inspirando versos.
E de minha vida fugaz e breve,
Ficaria quase nada,
Apenas uma lembrança leve
Da beleza mais intensa, que doou-se
Por ser bela, simplesmente.
Bela poesia! Ser uma borboleta já é poesia!Beijos
ResponderExcluirConvido-te a conhecer um Homem de papel
ResponderExcluirConvido-te a olhá-lo num espelho de água
Bom fim de semana
Mágico beijo
Linda borboleta, beijo Lisette.
ResponderExcluirTeu poema seria metamorfoseado
ResponderExcluirtantas vezes
num uni-verso sem fim
não seria uma vida
tão breve assim
a vida de uma borboleta
é quase uma eternidade
ela vem na Gaia
apenas para escrever
com seus polens
lições sobre a vida
eterna
sua aula é que dura
apena um dia.
Luiz Alfredo - poeta
Lindo seu poema, Ana.
ResponderExcluirSer borboleta é ser livre, leve, solta, na delicada arte de viver.
Boa semana, beijos,
Valéria