A minha alma vaga, procurando vaga,
Por antigos caminhos e paragens...
A minha alma não quer orações,
Quer gritar de tanta liberdade...
A minha alma não precisa ser domada,
Não quer catecismo, e nem regras!
A minha alma quer perder-se de si mesma
E reencontrar-se numa entrega...
A minha alma não quer conselhos,
E nem a velha imagem refletida no espelho,
A minha alma quer o olhar aprofundado,
O arrancar-se do que está profundamente enraizado!
A minha alma não precisa de velas, ou de celas,
Não quer a segurança de uma fileira de iguais...
A minha alma não sabe ficar parada,
A minha alma não quer casa,
Quer estrada!
Uau! Muito lindo! Me encontrei um pouco no teu texto! Lindíssimo!
ResponderExcluirA tua alma eternamente buscando...Um poema que revela o teu intimo, teu querer, uma busca pelo que te realiza, um lindo amor talvez...Bom domingo Aninha, cheio de sol, de paz, de amor! Beijo.
ResponderExcluirIvany
maravilhoso !!! ana ja li alguns poemas e nao estou conseguindo comentar. clico no link e nao abre. agora foi uma sorte ! graças a Deus.! nao sei o que é que trava o link !! bjim .....olguinha
ResponderExcluirAlma inquieta, puro rumo, pré-descobertas fascinantes. Fragilidade e florescimento. Luz e penumbra. Silêncio produzindo aleluias perante a Vida.
ResponderExcluirA alma de pura liberdade
ResponderExcluirnão quer paragem quer viagem
não quer paisagem quer ser
o pássaro que voa
quer ser a flor solta do galho
caindo lentamente
colorindo toda a natureza
ao chão quer virar
cogumelo nos olhos
do arco-íris
quer ser os raios do sol.
Luiz Alfredo - poeta