Um por-de-sol à minha frente,
Por trás do ombro, lua crescente...
Por baixo, a estrada que me leva
E que eu sigo, incontinenti.
Às vezes, rio de contente,
E noutras, rio derramado
Tal qual a lava ainda quente
De algum vulcão eruptado.
Invento verbos, traço traços
Que nunca mais serão traçados,
Destroço o próprio peito, `a guisa
De alguma brisa tifonada.
E o que restar, não será nada
Após a minha longa busca
A fosca luz qu'inda me guia
Há de brilhar na noite escura.
Sei que haverá alguma agrura,
Mas é o horizonte que me guia
E às vezes, uma estrela fria
Que se esconde atrás da lua.
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Gosto muito da forma como tua poesia vai esculpindo as imagens ao longo dos versos. Parabéns, Ana! Beijos
ResponderExcluirque lindo! amei o ritmo e as rimas! beijos
ResponderExcluirHola Ana, hermoso poema, un placer leerte.
ResponderExcluirfeliz fin de semana.
un abrazo.