De dentro de mim, jorram versos,
Palavras que vem de minha alma
E que se derramam, de graça,
Pelo vasto espaço cibernético.
Mas sei, quando alguém me cobrar
Um dia, pelos versos que faço,
Para eu ter direito ao espaço,
Restar-me há uma saída:
Em brancas folhas de papel
Hei de derramar minha vida,
Esquecendo-a pelos bancos
Das praças, parques e igrejas...
Talvez venha a chuva, e as lave,
Levando-as na correnteza,
Talvez venha o sol e as queime,
Desbotando-as, com certeza...
Ou, quem sabe, alguém as leia
Guardando-as dentro de um livro?
Se for este seu último abrigo,
Terei, finalmente reunidas
As partes de minha vida.
O início está bonito, início mais o meio ficou lindo, início mais meio mais final fenomenal. As partes da vida unidas, fenomenal.
ResponderExcluirsensacional !!!!!!!! olguinha
ResponderExcluirLindo esse poema, Ana, parabéns! Acho que, dentro de um livro, jamais veriam seus versos o sol do sorriso ou o sal das lágrimas de alguém. Mas, pode ser que eu esteja enganada e eternos seriam, então. Who wants to live forever? Um abraço fraterno.
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