Eu hoje estou triste,
Pois vejo meu sonho
A pedir esmolas,
Na beira da estrada.
Meu sonho à beirada,
Morrendo, à míngua,
De sede e de nada...
Haverá resgate
Para um sonho tristonho,
Ou um arremate
À vida esgarçada?...
Eu hoje estou triste,
Pois meu sonho seca
À beira da estrada...
Ao sol, de dia,
À lua de noite,
À vil letargia
O sonho agoniza
Sem sinal de brisa...
Ai, daquele, meu Deus,
Que esgana um sonho!
Não terá descanso,
Não terá guarida
Após a sua morte,
Ou durante a vida!...
Falando em estética...eis outra obra-prima. Também me sinto estranha em comentar um poema com tamanha beleza. Dá um medo de macular algo que se mostra tão perfeito...Mas vou arriscar: Este poema me deu uma sensação de missão cumprida de leitura diária...Não me falta nada. Apenas ir dormir...
ResponderExcluirOI ANA!
ResponderExcluirSÃO OS SONHOS QUE NOS FAZEM CONTINUAR, LUTAR, NÃO PODEMOS DEIXAR QUE MORRAM,
MAS CULTIVÁ-LOS.
BELA INSPIRAÇÃO AMIGA.
ABRÇS
Zilanicelia.blogspot.com
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é... ai daquele... bjuuu Aninha mais tarde volto com mais tempo, paa comentar.
ResponderExcluirO fecho foi arrebatador Ana. Quem disse que não matam sonhos? Matam sim, e sua poesia do começo ao final, passa esse sentimento de impotência diante da expectativa que não se concretizou. Perfeito, mais que perfeito. Repito Ana, você faz falta demais lá.
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