Derramava o negro sobre as páginas
Para não matar,
Para não morrer!
Externava o luto
De saber o quão absurdo
Pode ser o viver...
Abria os olhos para si,
Fechava os olhos para o mundo,
Tentando não se perder
Daquilo que mais desejou
Cujas portas se fechavam
Para que ela não alcançasse!
Derramava negro sobre as páginas
Como nanquim, que escorre e borra
As cores que estão pintadas...
E as flores , em volta, murchavam,
Dando suas vidas pela dela,
Pétalas murchas coladas na tela...
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Seu poema me conduziu para isso: Pintava os olhos com o delineador, sem saber fazê-lo, quem sabe a tinta cremosa preta escondesse aos borrões seus sentimentos...Que foto incrível essa da aranha.
ResponderExcluirOlá, Lia... hehehehe... a aranha é 'fake.' É uma montagem com uma moldura que vio no meu celular...
ResponderExcluirTercetos maravilhosos moça poeta, parabéns por magistral versejar... volte sempre viu? rsrs.. um beijuka!
ExcluirTercetos maravilhosos , poetisa... parabéns por magistral versejar.
ResponderExcluirBelíssimo Ana! Acho até que você depois que veio para cá, anda até mais inspirada, se é que isso é possível. - Que coisa boa!!! Seu blogger está cada vez mais lindo. O meu é arquivo daquilo que publico no RL. :)
ResponderExcluirNossa...uma viagem! Excelente visão e descrição...mexeu muito bem com sensações e imagens...gostei muito! Parabéns!
ResponderExcluirRafael
Desce Mais Uma!
megalindo... sempre sua marca... é... plantas e bichos que estão próximos que sofrem...
ResponderExcluirBom Ana, eu sempre gostei da escrita densa, é muito minha linha de inspiração, os últimos tempos já estavam tão borrados, que amenizei as cores e os textos, para colocar tudo no lugar. Mas logo vou alternando, porque toda vez que começo um escrito, é pro lado mais cru e doloroso que caminha. Tenho horror de aranha Ana, dos insetos ou sei lá, bichos peçonhentos, esse me apavora e fico paralisada se vejo uma. Imagina, desse tamanho ter medo de aranha. Excelente.
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