As praias cheias de gente
E de sol,
Nas ruas, pessoas
Indo sempre
A algum lugar...
Férias, viagens, carnavais,
E eu, escrevo.
Homens de terno,
Gravatas-forcas,
Aos microfones
Fazem discursos
A tanta gente louca
Que os escuta.
E eu, escrevo.
Dentro dos carros
A impaciência nos sinais,
Os engarrafamentos
E os telefonemas excusos
Que não devem ser ouvidos.
E eu, escrevo.
Nos motéis, gemidos e sussurros
Todos bem ensaiados,
Atos mecânicos, sem sentimentos,
Prazeres fingidos
E comprados.
E eu, escrevo.
Pessoas nascem, gritam ao chegar,
Pessoas morrem, gritam ao sair.
Os hospitais, portais.
Um grupo ri, e o outro chora,
Outros, vão embora.
E eu, escrevo.
E retrata poeticamente a multiforme vida...
ResponderExcluirPois da-nos o prazer de te ler.Continua a escrever
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